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Dois vice-presidentes da Fifa e Nicolás Leoz são acusados por corrupção

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Nova York , 27 mai (EFE).- Dois vice-presidentes da Fifa, o uruguaio Eugenio Figueredo e o caimanês Jeffrey Webb, assim como o ex-presidente da Conmebol, o paraguaio Nicolás Leoz, estão entre os 14 acusados pela promotoria de Nova York de participarem de um esquema de corrupção na Fifa. O departamento de Justiça divulgou nesta quarta-feira um comunicado em que anunciou terem sido apresentadas 47 acusações perante o tribunal de Brooklyn, por "organização mafiosa, fraude maciça e lavagem de dinheiro, entre outros". Outro acusado é o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, que foi preso. Na lista de investigados ainda estão os mandatários das federações de Costa Rica, Julio Rocha, Trinidad e Tobago, Jack Warner, Venezuela, Rafael Esquivel, e Ilhas Cayman, Costas Takkas. A justiça não formulou acusações contra o presidente da Fifa, Joseph Blatter, que é candidato à reeleição da Fifa, tentando emplacar o quinto mandato. A nova vitória do dirigente deverá acontecer até esta sexta-feira, no Congresso da entidade que rege o futebol mundial. Ao todo, segundo o Escritório Federal de Justiça da Suíça, sete dirigentes foram presos em um hotel de Zurique. Outro integrante na lista da operação é o empresário brasileiro J. Hawilla, proprietário e fundador da Traffic, junto com três executivos de empresas que mantêm relações com a Fifa: Alejandro Burzako, da argentina Torneos e Competencias; Aaron Davidson, de Traffic Sports EUA, e Hugo y Mariano Jinkis, do Full Play Group, também da Argentina. Segundo a investigação os acusados estariam implicados na obtenção de subornos no valor de mais de US$ 150 milhões (R$ 470,1 milhões), segundo o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Entre as 47 acusações por enriquecimento ilícito durante 24 anos, mediante o esquema de corrupção, os beneficiados teriam concretizado "lucrativos direitos de comercialização nos meios de comunicação e marketing nos torneios internacionais". "Corrupção flagrante, sistemática e profundamente enraizada" é a descrição da procuradora-geral Loretta Lynch, que aponta os torcedores como vítimas, assim as competições realizadas em diversos países. Alguns dos acusados poderiam enfrentar penas de até 20 anos de prisão, segundo comunicado divulgado hoje. EFE alf-jm/bg

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