Lutador corria o risco de deportação
Reprodução/Broward Sheriff's Office
Quase sete meses após ser banido do UFC por conta ser preso pela SWAT dos EUA sob a acusação de invadir a academia do namorado de sua ex armado e ameaçá-los, o lutador Thiago Silva teve todas as queixas retiradas pelas autoridades do País.
O brasileiro que ficou cerca de um mês na cadeia após o episódio e corria o risco de deportação, poderá continuar a morar e trabalhar no estado americano da Flórida, local onde todos esses problemas ocorreram. De acordo com a promotoria, em entrevista ao site TMZ Sports, a vítima não ajudou a solucionar o caso.
— Todas as acusações contra Thiago Silva foram retiradas. A vítima não foi colaborativa no caso, e os investigadores acham que ela se mudou do país.
O advogado de Thiago, Scott Saul, disse ao site que o brasileiro sempre foi inocente e deixará a polêmica para trás
— As alegações o fizeram parecer uma pessoa louca. Mas ele não é.
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A prisão de meio-pesado (93 kg) aconteceu em fevereiro, depois de ele invadir a academia do também brasileiro Pablo Popovitch, que namorava sua ex, Thaysa Kamiji. Em posse de arma de fogo, ele ameaçou os dois e depois ficou em sua casa. Lá, ele foi detido pela SWAT e levado para a prisão sem o direito de pagar fiança, para evitar que ele fugisse dos EUA.
Por conta de todo o episódio, o presidente do UFC Dana White resolveu bani-lo prontamente de seu quadro de lutadores. Thiago Silva ainda continua treinando na Blackzilians, ao lado de Vitor Belfort. Ele teve uma luta agendada para agosto deste ano, mas teve que adiar o compromisso por conta de uma lesão.