Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Brasil mantém escrita, bate freguês Chile e alcança a 8ª vitória consecutiva

Mais Esportes|

Londres, 29 mar (EFE).- O Brasil conquistou sua oitava vitória consecutiva neste domingo ao bater o freguês Chile por 1 a 0, com belo gol de Roberto Firmino, permitindo que Dunga fique a três êxitos de igualar sua melhor marca como comandante da seleção, obtida em 2009. Apesar do resultado e da manutenção do tabu - desde 2000 o Brasil não perde para o adversário de hoje -, Dunga foi obrigado a escalar a equipe principal no segundo tempo para garantir a vitória no Emirates Stadium, a "casa brasileira" em Londres, por ter sediado seis amistosos dos pentacampeões mundiais desde a reinauguração, em 2006. Depois de iniciar a partida com seis alterações e o time não repetir o futebol mostrado contra a França na última quarta-feira, Dunga pôs a equipe principal em campo na etapa final. O meia-atacante Roberto Firmino, um dos que saiu do banco, marcou o gol da vitória aos 23 minutos, após belo passe do lateral-direito Danilo. O Brasil volta a campo no próximo dia 7 de junho, quando enfrentará o México. Três dias depois, encara Honduras, a última partida antes da Copa América. A estreia na principal competição continental está marcada para o dia 14, contra o Peru. Colômbia e Venezuela são os outros rivais na primeira fase do torneio. Aproveitando o amistoso para testar alternativas, Dunga promoveu alterações em todos os setores do campo para enfrentar o Chile: Marcelo substituiu Filipe Luís na lateral esquerda; Souza, Fernadinho, Douglas Costa e Phillipe Coutinho entraram no lugar de Luiz Gustavo, Elias, Willian e Oscar no meio campo; e Luiz Adriano ganhou a vaga de Roberto Firmino no ataque. O técnico Jorge Sampaoli também propôs mudanças após a derrota para o Irã, na quinta-feira. O lateral-esquerdo Mena, do Cruzeiro, o volante Charles Aranguíz, do Internacional, e o principal astro do time, o atacante Alexis Sánchez, voltaram ao time titular depois de serem poupados. Já David Pizarro acabou barrado por problemas musculares, substituído por Albornoz. Desentrosado por causa das modificações, a seleção brasileira não repetiu no primeiro tempo a boa atuação contra a França. Faltava ispiração ao meio campo, que pouco criava. Neymar, isolado na partida, tentava sozinho, mais na vontade do que no talento, ameaçar o goleiro Claudio Bravo, seu companheiro no Barcelona. O mesmo ocorria pelo lado chileno, retrancado na defesa e temendo mais uma derrota para rival continental. Os poucos sustos à defesa brasileira saiam dos pés de Alexis Sanchéz, outro que jogava em casa, já o Emirates Stadium pertence aos 'Gunners'. Até os 30 minutos do primeiro tempo, as equipes não tinham finalizado nenhuma vez à gol. Sobrava violência, no entanto, especialmente aos chilenos. Neymar era perseguido em campo pelos adversários. Medel e Albornoz se dividiam na perseguição ao craque brasileiro. O primeiro deles, inclusive, chegou a dar um pisão na panturrilha esquerda do atacante do Barcelona aos 23. O único lance de perigo da etapa inicial ocorreu aos 37 minutos. Marcelo fez bela inversão de jogo para Douglas Costa, que apareceu livre na direita da área. O meia do Shakhtar Donetsk dominou bonito, mas acabou finalizando para o alto. Apesar do desempenho ruim no primeiro tempo, Dunga manteve os titulares após o intervalo. Sampaoli também não fez alterações. O resultado foi visto em campo: mais 15 minutos de futebol ruim, pouca criatividade e muita marcação. Foi quando o técnico brasileiro decidiu colocar sangue novo em campo, remontando a equipe titular. Roberto Firmino, Elias e Willian substituíram Luiz Adriano, Souza e Douglas Costa. A única novidade foi Robinho, carrasco do Chile, no lugar de Philipe Coutinho. O Brasil, no entanto, quase foi surpreendido dois minutos depois. Miranda se enrolou com ao tentar cortar lançamento, perdeu a bola para Sánchez e derrubou o atacante na sequência do lance. Os chilenos pediram a expulsão, alengado que o zagueiro brasileiro era o último jogador antes de Jefferson. A arbitragem discordou e aplicou apenas o cartão amarelo. Com o time titular em campo, o Brasil começou apresentar o futebol que não apareceu no primeiro tempo. E as alterações de Dunga deram resultado aos 28 minutos. Danilo fez belo passe para Firmino, que apareceu como elemento surpresa no meio da zaga chilena. O jogador do Hoffenheim invadiu a área, driblou o goleiro e tocou para o fundo das redes, abrindo o placar. Este foi o segundo gol de Firmino com a camisa da seleção brasileira. O primeiro deles ocorreu na estreia, no dia 18 de novembro do ano passado, em um belo chute de fora da área que deu a vitória à equipe de Dunga sobre a Áustria. A dupla voltou a aparecer aos 33. Danilo avançou pela direita e tocou para Firmino na entrada da área. O alagoano, de apenas 23 anos, limpou a marcação, mas acabou chutando fraco, sem perigo. Após o gol brasileiro, Chile até tentou pressionar. E Jefferson salvou o que seria o empate aos 40 minutos. Matias Fernández fez boa cobrança de falta, no canto direito, obrigando o goleiro do Botafogo a colocar a bola para escanteio. Neymar quase ampliou, também em cobrança de falta. Já nos acréscimos, aos 47, o atacante do Barcelona bateu no capricho. A bola passou à direita de Bravo, que só olhou. Ficha Técnica:. Brasil: Jefferson; Danilo, Thiago Silva, Miranda e Marcelo (Filipe Luís); Souza (Elias), Fernandinho, Douglas Costa (Willian) e Phillipe Coutinho (Robinho); Neymar e Luiz Adriano (Roberto Firmino). Técnico: Dunga. Chile: Bravo; Medel, Jara e Albornoz; Isla, Aránguiz, Millar (Fernández), Vidal (Vargas) e Mena (González); Hernández e Sánchez. Técnico: Jorge Sampaoli. Árbitro: Martin Atkinson (Inglaterra), auxiliado pelos compatriotas Michael Mullarkey e Stephen Child. Gol: Roberto Firmino (Brasil). Cartões Amarelos: Thiago Silva, Miranda e Neymar (Brasil); Albornoz e González (Chile). Estádio: Emirates Stadium, em Londres (Inglaterra). lvl/bg

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.