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Blatter diz que corrupção na Fifa é ato individual e cita "tempos difíceis"

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Zurique, 28 mai (EFE).- O presidente da Fifa, Joseph Blatter, garantiu nesta quinta-feira que a entidade passará por período difícil, mas que a corrupção praticada por isolados dirigentes, segundo ele, não permanecerá acontecendo. "Vocês concordarão comigo que são tempos difíceis, sem precedentes. Os fatos de ontem deixaram uma sombra sobre o futebol e este Congresso", afirmou o mandatário. Comandante máximo da Fifa desde 1998, Blatter foi responsável por fazer o discurso de abertura da principal reunião da entidade, que entre outras coisas, elegerá o próximo presidente. Depois de aparição de uma mestre de cerimônias e de número musical, o presidente foi moderado em sua fala. "As ações de indivíduos fazem necessárias mudanças. Não podemos deixar que a reputação da Fifa fique prejudicada", afirmou o presidente. O presidente assumiu o papel de "responsável de buscar a forma de regular as coisas", dizendo, no entanto, que não poderia responder pela má conduta de alguns dirigentes, se referindo aos presos ontem em um hotel de Zurique, onde acontece o Congresso, entre eles o ex-mandatário da CBF, José Maria Marin. "É necessário restaurar a confiança em nossa organização. O futebol merece mais e precisamos dar uma resposta. Amanhã, no Congresso, temos essa possibilidade. Não estamos aqui pelo poder, pela cobiça, mas, sim, pelo amor pelo jogo", garantiu Blatter. O único concorrente ao suíço na corrida pela presidência da Fifa é o príncipe jordaniano Ali Bin al Hussein, que hoje teve a garantia de voto da maioria das federações filiadas à Uefa, entidade que reúne os países da Europa. Ontem, a partir da investigação iniciada pela Procuradoria Geral dos Estados Unidos, sete dirigentes foram presos em Zurique. Hoje, o ex-vice-presidente da Fifa, Jack Warner, se entregou as autoridades em Trinidad e Tobago, aumentando a lista de detidos. A operação aconteceu por suposto pagamento de subornos - de até US$ 100 milhões - a dirigentes da Fifa, em troca de que certas empresas recebessem os direitos de transmissão, publicidade e marketing de torneios nas Américas do Sul, Central e do Norte. EFE rd-omm/bg

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