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Ásia entra de cabeça no futebol espanhol e faz clubes e liga visarem expansão

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Noel Caballero. Bangcoc, 1 abr (EFE).- Bilionários e grupos empresariais asiáticos resolveram apostar parte de suas economias em grandes clubes do futebol espanhol, seja como sócios, investidores, patrocinadores de uniforme e parceiros em outros produtos. "As decisões podem garantir uma valorização que ajude a curto prazo no futuro dos times", afirmou Andy Tate, representante da empresa de marketing esportivo IMG Singapore à Agência Efe. O empresário Wang Jianlin, homem mais rico da China, com fortuna avaliada em US$ 24,5 bilhões, segundo a revista "Forbes", formalizou a compra de 20% das ações do Atlético de Madrid nesta terça-feira, através do Wanda Group, de sua propriedade. Anteriormente, o magnata Peter Lim, de Cingapura, com fortuna estimada em US$ 2,5 bilhões, havia comprado o Valencia, que vivia sérios problemas financeiros. O negócio havia sido realizado atrás do Meriton Holdings. O empresário admitiu planos ousados para o clube dos brasileiros Diego Alves, Filipe Augusto e Rodrigo Moreno - este, naturalizado espanhol -, e que já nesta temporada parecem estar saindo do papel, com a presença na zona de classificação para a Liga dos Campeões da Europa. Andy Tate afirma que os novos donos e sócios contribuirão com "a melhora das infraestruturas do clubes e, graças ao dinheiro oferecido, atrairão grandes jogadores". No Valencia, por exemplo, as três contratações mais caras da história já são desta nova era: o próprio Moreno, Álvaro Negredo e Enzo Pérez. "São parcerias que beneficiam a todos, sem efeitos negativos", garantiu o representante da IMG Singapore. Além da compra dos clubes ou de parte de suas ações, aumentou também a presença de marcas asiáticas nas camisas de clubes espanhóis, como por exemplo, as de Barcelona e Real Madrid, com Catar Airways e Fly Emirates, respectivamente. O governo da Malásia, por sua vez, colocou sua logomarca no uniforme do Sevilla, assim como o governo do Azerbaijão estampou "Baku 2015" na camisa do Atlético de Madrid, em referência aos Jogos Europeus, que serão disputados na capital do país em junho. Rayo Vallecano, Real Sociedad e Valencia também firmaram contratos para que empresas asiáticas, neste caso chinesas, fizessem propaganda em seus uniformes, no caso a qbao.com colocando sua marca na camisa dos dois primeiros e a Jinko Solar do terceiro. A equipe basca, sediada na cidade de San Sebastián ainda entrou em acordo com seu patrocinador para realizar a futura reforma no estádio de Anoeta. O aumento da exposição do futebol espanhol na Ásia também pode render outros tipos de frutos para os clubes no futuro, com a possibilidade de renegociação dos contratos de televisão no continenta, elevando a patamares semelhantes aos pagos para a exibição do Campeonato Inglês. "A importância da 'Premier League' na Ásia é superior a do Campeonato Espanhol. Seriam necessários pelo menos 10 anos para que estas competições se igualem em torcedores e em receita de direitos de transmissão", afirma Tait. Recentemente, o embaixador da Liga de Futebol Profissional da Espanha para Ásia, Oceania e África, Fernando Sanz, percorreu vários países, e mostrou otimismo com a expanão da imagem do futebol campeão do mundo em 2010. "Temos o melhor produto. Somos o melhor campeonato, temos os melhores clubes do mundo e desfrutamos dos melhores jogadores, mas isso não basta. É preciso estar em todos os cantos do mundo para promover nossa marca", afirmou à Agência Efe o ex-zagueiro do Real Madrid, durante evento realizado em Bangcoc, na Tailândia. EFE nc/bg

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