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Após drama pessoal, Gustavinho tem uma segunda chance de ser campeão do NBB

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A voz fica embargada, os olhos marejados. É difícil para o técnico Gustavo di Conti não se emocionar ao relembrar o que passou ao lado da filha na reta final do NBB de 2013/2014. O treinador teve de conciliar o esporte que tanto ama com os cuidados de Bruna, que tinha um ano e meio e havia sido diagnosticada com leucemia. Agora, ele está de volta à final em um momento completamente diferente.

"Foi um ano muito mais tranquilo do que aquele. Naquela oportunidade, eu fiquei muito pouco tempo no clube na reta final. Minha filha ficou 90 dias no hospital, 63 dias na UTI. Foi muito complicado", relembrou o treinador do Paulistano.

Gustavinho perdeu treinos, ficou ausente em alguns jogos. A ajuda dos companheiros de comissão técnica foi fundamental. A pequena Bruna se recuperou e agora serve de incentivo para o pai aproveitar a sua segunda chance em uma final. Naquela primeira decisão, o Paulistano foi superado pelo Flamengo.

"Hoje é muito legal ver minhas duas filhas assistindo aos jogos, principalmente ela, brincando no intervalo, pulando, com a camisa com o seu nome. É uma sensação muito legal de ver que ela está curtindo também. Fico muito mais feliz por ela", afirmou Gustavinho, casado com Alessandra e pai também de Julia, de sete anos.

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"Não é uma coisa que volta muito na minha cabeça, mas, quando estou em casa, com a minha mulher, assistindo ao replay dos jogos, filmagens, fotos, não tem como não lembrar", completou, emocionado.

Além de viver outro momento na vida pessoal, Gustavinho também evoluiu profissionalmente. Depois daquela derrota na final do NBB, o treinador fez parte da comissão técnica da seleção do técnico argentino Rubén Magnano no Campeonato Mundial de 2014, na Espanha, e nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, além de participar de clínicas na NBA e Euroliga. "Chego muito mais preparado", avisou.

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BAURU - Bauru disputa a sua terceira final consecutiva do NBB, mas o cenário é bem diferente dos últimos anos. A equipe passou por um corte de 50% no orçamento e não se rivaliza mais com o Flamengo, adversário nas duas vezes, no aspecto financeiro. A folha salarial é de R$ 160 mil mensais, o que significa que o salário do flamenguista Marquinhos (R$ 100 mil) cobre 62% do custo bauruense.

A mudança aconteceu depois do fim da parceria com a Paschoalotto antes do início da temporada. Apesar de conseguir acordo com a Gocil, empresa de serviços e segurança, foi necessário fechar contratos menores para sobreviver.

A perda do poder financeiro fez Ricardo Fischer, Robert Day e Murilo irem embora. Outros atletas, entre eles Alex, Jefferson e Léo Meindl, aceitaram uma redução para continuar. Rafael Hettsheimeir permaneceu, mas acabou indo para o Málaga, da Espanha, no meio da temporada. Sob o comando do técnico Demétrius, o time se reinventou e espera desta vez conquistar o título.

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