Marcão manteve base de Diniz, mas conseguiu mais solidez defensiva
LanceNesta segunda-feira o Fluminense encara o CSA, no Rei Pelé, adversário que causou uma grande revolução no Tricolor. Após a partida do primeiro turno, vencida pelo time alagoano, no Maracanã, por 1 a 0, o técnico Fernando Diniz foi demitido. Dessa vez, a expectativa é de que o jogo seja novamente um divisor de águas, só que para o bem do clube das Laranjeiras.
A derrota na 15ª rodada do Campeonato Brasileiro jogou o Fluminense para a 18ª posição, ligando pela primeira vez o alerta contra o rebaixamento. A campanha de Diniz de fato não foi satisfatória, somando três vitórias, três empates e nove derrotas, aproveitamento de 26,6%. No entanto, a saída do treinador causou um tremendo alvoroço, dentro e fora de campo.
O elenco demorou a digerir a demissão de Fernando Diniz, o que causou um certo mal-estar com o vice-presidente geral, Celso Barros, que na semana que antecedeu o duelo com o CSA, cobrou duramente os jogadores e a comissão técnica. A contratação de Oswaldo de Oliveira como substituto também não surtiu o efeito esperado.
Por conta do bom ambiente feito pelo ex-treinador, Oswaldo teve muita dificuldade para implementar a sua metodologia e mudar o estilo de jogo proposto pelo antecessor. A passagem ainda ficou marcada pela discussão ríspida com Ganso e pelo gesto obsceno contra os torcedores, no empate diante do Santos.
Acabou deixando o cargo após essa partida, somando seis jogos no Brasileiro, com duas vitórias, um empate e três derrotas, tendo um aproveitamento de 38,8%, superior ao de Diniz, mas insuficiente para tirar o Fluminense da briga contra o Z4. Sem treinador, Marcão recebeu a oportunidade de comandar o Tricolor e até o momento faz o melhor trabalho em relação aos anteriores.
São 12 jogos comandando a equipe na competição, com quatro vitórias, quatro empates e quatro derrotas, aproveitamento de 44%. Apesar da melhora dos números, Marcão não conseguiu tirar o Fluminense do Z4. Atualmente, o Tricolor é o 17º com 35 pontos. O grande mérito do treinador para superar seus antecessores foi dar o equilíbrio defensivo ao time, barrando Nenê para a entrada de Yuri, sem perder o estilo de jogo da equipe, que gosta de ter a posse de bola.
Em termos de escalação, o time não mudou muito. No primeiro turno, o Fluminense foi a campo com Muriel; Igor Julião, Nino, Yuri e Caio Henrique; Allan, Daniel e Ganso; Yony González, Marcos Paulo e João Pedro. Neste novo confronto, Marcos Felipe, Gilberto e Digão são as novidades, nas vagas de Muriel, Igor Julião e João Pedro. Portanto, está nos pés dos mesmos jogadores mudar a história para melhor.
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