A partida contra o São Paulo representa muito, tanto para o Fluminense, quanto para o técnico Fernando Diniz. Em caso de vitória e tropeços de Cruzeiro e Vasco, o Tricolor pode deixar a zona de rebaixamento. Já para o treinador, o resultado positivo vai representar o fim de uma incômoda coincidência.
No Campeonato Brasileiro deste ano, Fernando Diniz repete no Fluminense a mesma campanha que teve ao comandar o Athletico-PR, em 2018. Após a 11ª rodada, ambos os times possuem os mesmos 9 pontos, com duas vitórias, três empates e seis derrotas. O trabalho no Furacão tem uma ligeira vantagem no saldo de gols, -3 (fez 10 e sofreu 13) contra -4 do Tricolor (marcou 15 e levou 19).
As semelhanças param por aí. Afinal de contas, Fernando Diniz, apesar dos números sem muito destaque, possui o respaldo, tanto da diretoria, quanto do elenco. É comum em entrevistas de dirigentes e jogadores, declarações em favor da continuidade do trabalho. O treinador tem o mesmo discurso e explicou que montar um time competitivo, é necessário um tempo mínimo
- No futebol a gente não consegue amadurecer uma equipe do dia para a noite. Fluminense começou a temporada com um time e talvez hoje, os 11 jogadores são diferentes dos da final da Taça Guanabara contra o Vasco. Leva tempo para você consolidar uma equipe. Aqui no Brasil a gente precisa aprender que certas coisas demandam um certo tempo, um tempo mínimo.
No Athletico-PR, Fernando Diniz não teve vida longa e acabou sendo demitido ao fim da 12ª rodada, quando o time foi derrotado pelo Botafogo por 2 a 0, fazendo com que o Furacão caísse para a penúltima colocação da competição. Portanto, uma vitória sobre o São Paulo, sábado no Maracanã, vai representar para Diniz uma evolução no aspecto dos resultados, em relação ao trabalho anterior.