O clima é parecido com o de uma decisão. E ele costuma aparecer positivamente em jogos com estas características. O Fluminense enfrenta o Santos, nesta quarta-feira, às 22h, na Vila Belmiro, em jogo que o LANCE!Net transmite em tempo real, e aposta no atacante Rafael Sobis para sair vencedor.
Em má fase, Sobis não marca desde 21 de maio. Naquela noite, o Fluminense conseguiu ótima vitória, de virada, por 5 a 2, sobre o São Paulo, ainda no primeiro turno da competição. Como Tricolor e Peixe estão empatados com 45 pontos – a cinco do G4 - oportunidade melhor para o camisa 23 dar a volta por cima não poderia existir.
Cabe ressaltar que todo um roteiro inesperado foi necessário para que Sobis estivesse presente na partida. No jogo contra o Criciúma, Fred recebeu o terceiro cartão amarelo e, suspenso, não poderá atuar. Além disso, Cícero segue com dores musculares que vinham incomodando desde a semana passada. Não pôde ser relacionado e, com isso, abriu espaço no time para a entrada de Rafael Sobis entre os titulares.
No treinamento de finalizações realizado na manhã desta terça, nas Laranjeiras, o atacante mostrou empenho. O chute forte e de difícil defesa, tão característico, deu trabalho para os goleiros na atividade. Antes disso, no rachão, o jogador mostrou descontração incomum em comparação aos treinamentos das semanas anteriores. De certa forma, o próprio Sobis demonstrava certa apreensão com a carência de oportunidades.
Não poderia ser diferente, afinal, na semana passada, antes do jogo com o Tigre, o jogador se viu preterido para uma dupla de ataque formada por Walter e Fred. Como Cristovão também gosta de jogar com apenas um atacante, estava clara a perda de espaço de Sobis no elenco. Agora, por uma conjuntura de fatores, ele terá a chance de jogar e desencantar.
Para isso, Rafael Sobis poderá se inspirar no grande momento que teve na temporada, quando chegou a colocar Fred no banco de reservas nos jogos ocorridos após a disputa da Copa. Com apenas cinco gols marcados em 2014, ele tem qualidade para surgir como fator de desequilíbrio favorável na luta pelo G4.