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Ex-técnico do Al-Hilal, Micale diz que clube saudita pode surpreender no Mundial: 'Chega muito forte'

Equipe da Arábia Saudita, que comprou Michael do Flamengo, pode ser adversária do Chelsea na semifinal do torneio. Sauditas estreiam domingo contra Al Jazira ou AS Pirae

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Um dos maiores clubes asiáticos, o Al Hilal inicia a busca pelo inédito título do Mundial de Clubes no próximo domingo. Se vencer, a equipe saudita também será a primeira do Oriente Médio a conquistar o torneio. O clube aguarda o vencedor de Al Jazira ou AS Pirae para saber o adversário das quartas de final. O LANCE! conversou com o técnico Rogério Micale, que treinou o Al Hilal em 2021.

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Impulsionado pelo investimento de sheiks, o Al Hilal é um dos clubes mais ricos da Ásia. A equipe já conquistou a Liga dos Campeões Asiática quatro vezes, sendo o maior vencedor da competição. A primeira participação da equipe no Mundial foi em 2019, quando caiu na semifinal para o Flamengo. Contudo, segundo Micale, os sauditas podem surpreender este ano e chegar na final.

- Pelos jogadores que tem, por tudo que vem demonstrando, é uma equipe que chega muito forte também na briga. Ser campeão é difícil dizer, mas tem todas as condições de fazer uma boa competição. O Al-Hilal é um dos maiores clubes da Ásia, se não for o maior. Tem o poder de contratar jogadores de ótimo nível ao redor do mundo. Financeiramente é tudo em dia, graças aos sheiks, os príncipes que torcem e investem no clube - opinou o treinador, antes de emendar:

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- A estrutura do Al Hilal é boa, oferece condições muito boas, dá todas as condições de trabalho. A experiência que eu tive por lá também foi muito boa, até porque eu deixei a equipe classificada na Champions Asiática e em seguida eles foram campeões. Deixei também na liderança do Campeonato Saudita, assim como fiz também nas categorias de base do clube - disse.

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O pode financeiro do Al Hilal também ficou conhecido aqui no Brasil após a compra do atacante Michael, do Flamengo. O clube saudita pagou ao Rubro-Negro cerca de R$ 45,5 milhões e ofereceu um salario anual para o jogador no valor de R$ 13 milhões. Micale falou sobre a chegada do 'Micha' ao Al Hilal e citou os bons jogadores do clube saudita.

- Eu não cheguei a treinar o Marega, que chegou agora, mas é muito bom jogador. Na minha época tinha o Gomis, que saiu há pouco tempo. Tem também o Carrilo e o Cuellar, que são conhecidos na América do Sul. O Jang, que é um zagueiro coreano, também é bom jogador. O Michael é um grande nome, mas acredito que não é o principal - disse o técnico.

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Se passar para as semifinais, o Al Hilal enfrenta o Chelsea. Se bater os ingleses, podem encarar Palmeiras, Al Ahly ou Monterrey na grande decisão. Rogério Micale foi contratado pelo Al Hilal em fevereiro de 2021 e teve bom início de campanha, mas acabou oscilando na Champions League Asiática e foi demitido em maio. Hoje o treinador comanda o Al Dhafra, dos Emirados Árabes.

- Saí porque a equipe oscilou durante a Champions Asiática, perdemos alguns jogos que quase nos custaram a classificação. No Al-Hilal, a torcida e a pressão são grandes. A diretoria entendeu que determinados jogos não eram para ser perdidos na Liga dos Campeões e me trocou faltando poucos jogos para terminar a liga nacional - completou, antes de finalizar falando sobre a cultura no Oriente Médio.

- A dificuldade maior é a diferença das culturas, da deles para a nossa. A forma de jogar futebol por aqui também tem particularidades que nós temos que entender. Mas estou gostando, tanto que vou para o segundo clube aqui no Oriente Médio. E é importante também para abrir o mercado estrangeiro para os brasileiros novamente - encerrou o comandante.

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