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Adaptado, feliz e com moral: Hudson retoma a confiança no Fluminense

Em entrevista exclusiva ao LANCE!, volante afirma que o bom momento está condicionado a jogar em sua posição de origem

Futebol|

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O volante Hudson está com moral no Fluminense. Além de conquistar a titularidade nos últimos jogos antes da paralisação do futebol, o jogador ganhou a enquete promovida pelo LANCE!, de melhor contratação do Tricolor para 2020. Em entrevista exclusiva, Hudson afirmou que o bom momento se dá por estar à vontade dentro de campo.

- Voltar a posição que se sente mais a vontade e com liberdade e confiança da comissão técnica, você tende a render muito mais. Mas ainda acredito que não esteja no meu melhor nível físico e técnico não.

No ano passado, Hudson atuou por muitas vezes improvisado no São Paulo, situação que chegou a incomodá-lo em alguns momentos. O volante não descartou jogar em outras posições, porém acredita que sempre vai render mais sendo escalado onde se sente melhor.

- Sou jogador de futebol e amo o que faço, jamais me recusaria a jogar em uma posição para ajudar ou para suprir uma ausência por lesão ou suspensão. Só acredito que vou render melhor na minha posição de origem.

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Natural de Juiz de Fora, cidade mineira que conta com muita influência do Rio de Janeiro, Hudson jamais atuou no futebol carioca. Grande parte da carreira foi feita em São Paulo. No entanto, apesar de ter apenas quatro meses de Fluminense, o volante afirmou que está totalmente adaptado à Cidade Maravilhosa.

- Está sendo melhor que o esperado, fui muito bem recebido pela torcida, pela comissão técnica, diretoria e pelos jogadores também. Isso tudo facilita a adaptação. É uma cidade que tem de tudo, não tenho nada que reclamar.

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Hudson revelou que escolheu o Fluminense mesmo tendo outras propostas, inclusive de um rival carioca, no qual o jogador preferiu não comentar.

- Teve a possibilidade de ir para outro time do Rio, um time do Nordeste e para uma equipe para disputar a Libertadores também. Mas acreditei no projeto do Fluminense e realizei um sonho de infância.

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Hudson tem 32 anos e está emprestado pelo São Paulo até o fim de dezembro. Pelo Fluminense disputou 10 jogos e marcou um gol. Quanto ao futuro, o volante despistou.

- É muito cedo pra falar sobre 2021. Tem muita coisa pra acontecer em 2020 ainda.

BATE-BOLA COM HUDSON

Qual é o seu balanço com a camisa tricolor até o momento?

- Acredito que tenha sido um balanço positivo. Apesar de ter ficado de fora de algumas partidas. Odair sempre conversou comigo, ano passado fiquei os últimos 6 meses praticamente sem jogar, aqui voltei a minha posição de origem e tenho conseguido manter uma sequência. Mas tenho muito que melhorar e evoluir ainda aqui no Fluminense.

Sem futebol, os clubes estão negociando com os jogadores uma redução salarial. Como estão as conversas do Fluminense com vocês?

- É um momento único não só no futebol mas em todas as profissões. Todos nós teremos que fazer esforços, abrir mão de algo para o bem comum de todos. Sabemos das dificuldades financeiras do Fluminense nos últimos tempos, mas também sabemos que tem pessoas sérias e competentes cuidando disso, que já arrumaram muitas coisas desde que assumiram o comando. Está sendo discutido algo em que o clube consiga arcar com os compromissos, e os jogadores e funcionários consigam arcar também com cada compromisso individual de cada um. Em breve já terá um consentimento de todos do que fazer.

A gente acompanhou na live do Nenê que vocês nutrem uma amizade desde o tempo do São Paulo. Além do meia, como é a sua relação com o elenco, tendo em vista que tem alguns veteranos e outros bem jovens?

- Nenê é um cara sensacional fora e dentro de campo, mesmo com a idade que tem, é um dos que mais correm nos treinos e nos jogos. É um exemplo para todos. Agora me dou super bem com todos, é um grupo que mescla muito bem os jovens jogadores com os mais experientes.

O Odair já passou por altos e baixos com a torcida tricolor que se mostra ainda um pouco dividida quanto ao trabalho do técnico. Como você avalia essa questão?

- Futebol é movido a resultados, não tem outro jeito de se qualificar um trabalho de alguém. Começamos os primeiros jogos do ano muito bem, só que tivemos duas eliminações em sequência, na semifinal da taça Guanabara e na primeira fase da Copa Sul-Americana, que era um campeonato muito importante para o Fluminense no ano e esses dois resultados trouxeram uma desconfiança, não só pra comissão técnica, mas para os jogadores também. Só que depois disso conseguimos retomar o caminho das vitórias de novo.

Antes da parada, o Fluminense venceu o Vasco com autoridade, mostrando que estava chegando perto do melhor conjunto. Como você projeta o futebol brasileiro como um todo, quando a bola voltar a rolar?

- Fluminense é uma equipe em construção e adaptação ainda, está evoluindo, já melhorou muitas coisas, mas tem outras que podem melhorar muito. Futebol brasileiro é sempre muito equilibrado, sabemos da força dos times que disputam a Libertadores, que entram como favoritos em todas as competições.

Com o isolamento social, o que você tem feito em casa nesses últimos dias?

- Tenho feito de tudo um pouco que é possível fazer dentro de casa. Com mais rotina claro de fazer sempre um treino, ler um livro, ver filmes ou séries sempre. Voltei até a jogar vídeo game, que fazia anos que não jogava. E até mesmo curso online tenho feito, ah e estudado inglês por aplicativo.

Para fechar, o que você projeta para o Fluminense, tendo em vista a Copa do Brasil, Brasileiro e Carioca?

- O Fluminense tem equipe para brigar na parte de cima do Brasileiro. A Copa do Brasil sabemos da importância agora, já que fomos eliminados da Copa Sul-Americana, então a cabeça está totalmente voltada a esse campeonato e o carioca, que é um campeonato importante para os times do Rio, em que estamos bem e vamos brigar até o final.

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