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Djokovic diz que não vai se vacinar: 'Estou disposto a pagar o preço'

Sérvio deu a primeira entrevista após o episódio da Austrália, em que foi deportado e proibido de disputar o Australian Open

Esportes Olímpicos|

Djokovic deve perder vários torneios em 2022 por não ter se vacinado
Djokovic deve perder vários torneios em 2022 por não ter se vacinado Djokovic deve perder vários torneios em 2022 por não ter se vacinado

Em entrevista concedida à rede britânica BBC publicada nesta terça-feira (15), Novak Djokovic quebrou o silêncio após as polêmicas no Australian Open e reiterou que não vai se vacinar mesmo que isso custe sua ausência de grandes torneios.

O sérvio pode não ser aceito em torneios como Roland Garros, por exemplo, no qual defenderia o troféu e seguiria na busca pelo recorde dos Grand Slams. Outros eventos, como Monte Carlo, Roma e Indian Wells, já avisaram que só entram vacinados.

"Sim, esse é o preço que estou disposto a pagar", disse Djokovic ao ser perguntado sobre não poder disputar eventos neste ano.

Novak foi deportado em janeiro da Austrália por não se vacinar e ter uma isenção médica rejeitada pelo governo local.

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"Nunca fui contra a vacinação", disse ele à BBC, confirmando que tomou vacinas quando criança, "mas sempre apoiei a liberdade de escolher o que você coloca em seu corpo".

O número 1 espera que os requisitos de vacinação para alguns torneios mudem para que possa jogar "por muitos mais anos". Questionado sobre o motivo da não vacinação, ele respondeu: "Porque os princípios de tomada de decisão sobre meu corpo são mais importantes do que qualquer título ou qualquer outra coisa. Estou tentando estar em sintonia com meu corpo o máximo que posso".

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Djokovic disse que "sempre foi um grande estudioso de bem-estar, saúde, nutrição", e que sua decisão foi parcialmente influenciada pelo impacto positivo que fatores como a mudança de sua dieta e seus padrões de sono tiveram em suas habilidades como atleta.

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Ele afirmou que estava "mantendo a mente aberta" sobre a possibilidade de ser vacinado no futuro, "porque estamos todos tentando encontrar coletivamente a melhor solução possível para acabar com a Covid".

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"Eu nunca fui contra a vacinação. Entendo que, globalmente, todos estão tentando fazer um grande esforço para lidar com esse vírus e ver, espero, em breve, o fim dele."

Djokovic, que é o tenista número 1 do mundo, disse que obteve isenção médica para entrar no país para jogar o Aberto da Austrália, pois se recuperou recentemente da Covid-19.

"Eu entendo que há muitas críticas e entendo que as pessoas apresentam teorias diferentes sobre a sorte que tive ou quão conveniente é", reconheceu.

"Mas ninguém tem a sorte e a conveniência de pegar a Covid. Milhões de pessoas têm e ainda estão lutando com a Covid em todo o mundo."

Sobre estar ciente de alguma tentativa de adulterar um dos testes de Covid que ele havia feito – no início deste mês, a pesquisa da BBC lançou dúvidas sobre o momento de um teste positivo –, o atleta disse categoricamente que não. "Fiquei muito triste e desapontado com a forma como tudo terminou para mim na Austrália", afirmou. "Não foi fácil."

Sobre o caso Austrália, ele seguiu: "Eu realmente não gosto que alguém pense que usei mal alguma coisa ou em meu próprio favor, para, você sabe, obter um teste PCR positivo e eventualmente ir à Austrália", encerrou o tenista, que teve o teste positivo de PCR questionado após investigação de jornalistas.

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