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Após 60 jogos pela Ferroviária, Munhoz destaca bom desempenho fora, mas avisa: 'Não somos favoritos'

Em 31 partidas longe de Araraquara, treinador conquistou 14 vitórias, 11 empates e seis derrotas, com 42 gols marcados e 23 sofridos. O aproveitamento ultrapassa os 55%

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O técnico Vinicius Munhoz está desde julho de 2018 no comando da Ferroviária-SP. Com 61 jogos disputados, os números fora de casa conquistados pelo comandante impressionam. Em 31 partidas, são 14 vitórias, 11 empates e somente seis derrotas, com 42 gols marcados e 23 sofridos. O aproveitamento ultrapassa os 55%.

As competições não são fáceis. A Ferroviária disputou o Paulistão e a Série D. Agora, está viva na Copa Paulista, mantendo a primeira colocação do Grupo 5, com oito pontos.

- A forma da equipe jogar não depende do mando de campo. As ideias tem de estar sempre presentes e a equipe tem que jogar da forma que treina, seja em casa ou fora de casa. É um diferencial do nosso trabalho aqui na Ferroviária. Independente de onde jogamos, tentamos colocar a nossa ideia em prática - afirmou Munhoz com exclusividade ao LANCE!

- A conversa de vestiário é sempre para manter a convicção do que foi preparado como estratégia para o jogo. A gente estuda o adversário antes para montar o que vai ser desempenhado. No intervalo, trabalhamos em cima do que foi feito no primeiro tempo. Nem sempre a orientação é mandar ir pra cima, porque eu e a comissão técnica reavaliamos o que vimos e, por vezes, até redefinimos a estratégia de acordo com o que está sendo apresentado - completou.

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O futebol brasileiro é marcado pela pressão na conquista de resultados positivos em um curto espaço de tempo. Munhoz tem destoado desta afirmação e está na Ferroviária há um ano e dois meses.

O gaúcho, que renovou contrato com a Ferrinha até dezembro de 2020, comemorou a continuidade dada pelo clube do interior.

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- Chegar aos 60 jogos com a Ferroviária representa aquilo que o clube pensa em termos de trabalho, que é a questão da continuidade. Poder dar continuidade à ideia do clube é algo que apreciamos muito. Significa uma consolidação das pessoas e de uma ideia de jogo que vai se perpetuando, independendo do grupo de jogadores, que é muito mais difícil não sofrer alterações. Sobre ser um nome importante, para o clube, penso que estou dando minha contribuição, não me considero mais importante ou melhor do que ninguém. A Ferroviária me deu a chance de consolidar o meu trabalho e eu sou tão importante quanto todos os membros da nossa comissão técnica, da nossa diretoria, os funcionários, o grupo de jogadores, enfim, todos que participam desse processo - explicou o treinador.

O próximo desafio da Ferroviária será o Atibaia, neste sábado, às 15h, na Arena Fonte Luminosa, em Araraquara-SP, pela última rodada da segunda fase da Copa Paulista.

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Munhoz acredita que o modelo de jogo proposto pela Ferrinha dá pouca chance para ser mudado durante as partidas. Mesmo com a boa campanha e tradição na Copa Paulista, o treinador não vê seu time como favorito da competição estadual.

- Usamos outras ferramentes, como vídeo, conversas, análises detalhadas do adversário. O fato de ter um modelo de jogo consolidado ajuda bastante, porque as adaptações ao que deve ser feito acabam sendo menores. Tenho visto a Copa Paulista equilibrada. É cedo para falar em favoritismo de alguém. Da nossa parte, os objetivos são estabelecidos no curto prazo. Classificação na primeira fase, classificação na segunda fase e aí sim, chegar o mais longe possível. Não vejo ninguém despontando. Não tem um favorito, nem a Ferroviária - garantiu o treinador.

A Ferroviária é bicampeã da Copa Paulista. Além disso, o time de Araraquara chegou na final nos últimos três anos, com uma vitória e duas derrotas.

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