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Isinbayeva e Merritt recuperam suas coroas, Murer e Henriques fora do pódio

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A russa Yelena Isinbayeva e o americano LaShawn Meritt voltaram a subir no lugar mais alto do pódio após anos de jejum ao se sagrar campeões dos salto com vara e dos 400 m, respectivamente, nesta terça-feira no Mundial de Atletismo de Moscou.

O Brasil marcou presença nessas duas finais, mas Fabiana Murer e Anderson Henriques ficaram sem medalha. Fabiana não conseguiu defender o título mundial conquistado em Daegu-2011, terminando na na quinta posição da prova do salto com vara, quanto Anderson chegou em oitavo e último dos 400 m.

Para Isinbayeva, a conquista teve um sabor ainda mais especial, já que aconteceu diante da sua torcida, na sua última grande competição antes de interromper sua carreira para ser mãe.

"Não me verão saltar no ano que bem, mas tentarei voltar a tempo para disputar os Jogos do Rio de Janeiro em 2016. Se tudo der certo, estarei no Rio, senão, vou ter que anunciar minha aposentadoria. Isso significa que vou ficar fora por um ano e nove meses", explicou a russa

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Ao saltar 5,89 m, ela superou a americana Jennifer Suhr, atual campeã olímpica, que ficou com a prata em 5,82 m, mesma marca da cubana Yarisley Silva, que precisou de mais tentativas e por isso levou o bronze.

Isinbayeva não conquistava uma medalha de ouro em grande evento há cinco anos. Bicampeã olímpica em Atenas-2004 e Pequim-2008, ela já havia conquistado o título mundial em Helsinque-2005 e Osaka-2007, mas tinha ficado fora do pódio em Berlim-2009 e Daegu-2011. Nos Jogos de Londres-2012, já tinha esboçado sua volta por cima ao faturar a medalha de bronze.

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"Sou a rainha do salto com vara. A coroa é minha. Quero agradecer aos fãs pelo seu apoio e ao meu técnico, que é um gênio e me ajudou a recuperar meu título", declarou a russa depois da conquista.

Com o ouro já garantido em Moscou, a 'Czarina' tentou saltar 5,07 m para bater seu próprio recorde mundial (5,06 m), que já melhorou 28 vezes, mas não conseguiu superar a marca apesar do apoio do público.

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Muito criticada por ter ficado fora da final dos Jogos Olímpicos de Londres no ano passado, Fabiana Murer, de 32 anos, fez um ótimo início de prova, passando 4,55 m e 4,65 m na primeira tentativa, mas derrubou o sarrafo nas três vezes em que tentou saltar 5,75 m.

"Por alguns momentos, pensei que essa altura pudesse estar no meu alcance, mas hoje não era o dia. Sabia que precisava saltar mais de 5,75 m para conquistar uma medalha, mas não deu. Foi uma pena perder o título mundial", lamentou Fabiana em entrevista à AFP depois da prova.

Já LaShawn Meritt, que como Isinbayeva foi campeão olímpico em Pequim-2008, recuperou em Moscou o título mundial conquistado em Berlim-2009 ao superar o compatriota Tony McQuay.

O atleta de 27 anos venceu de forma arrasadora, conquistando o ouro em 43.74, 66 centésimos à frente de McQuay (prata em 44.40). O dominicano Luguelín Santos completou o pódio ao levar o bronze em 44.52.

"Já falei várias vezes que estava faminto, talvez o mais faminto entre os finalistas. Já fazia tempo que estava competindo em alto nível, estava confiante, me sentia bem fisicamente e mentalmente", comentou Merritt depois da corrida. O granadense Kirani James, campeão olímpico em Londres-2012, chegou apenas em sétimo.

Já Anderson Henriques, que tinha corrido pela primeira vez abaixo dos 45 segundos nas semifinais (44.95), foi mais lento na final, completando a distância em 55.03.

Mesmo assim, o brasileiro deixou a competição de cabeça erguida. "Estar nesta final já era como uma medalha para mim. Fiz um grande Mundial, competi contra os melhores. Corri nesta final ao lado de grandes nomes por isso estou muito feliz pelo que aconteceu nos últimos dias", disse Anderson à AFP depois da prova.

Acostumada a brilhar em provas de fundo, a Etiópia conquistou a primeira medalha de ouro da sua história nos 800 m com Mohammed Aman, de apenas 19 anos.

Mais cedo, o alemão Robert Harting sagrou-se tricampeão mundial do lançamento de martelo com a marca de 69,11 m.

A ucraniana Hanna Melnychenko levou o ouro no heptatlo e houve dobradinha nos 3.000 m com obstáculos, vencida por Milcah Cheywa (9:11.65) na frente da compatriota Lydia Chepkurui (9:12.55) e da etíope Sofia Assefa (9:12.84).

O dia, que terminou com o título da 'Czarina' Isinbayeva, também tinha começado com festa para a Rússia, com a medalha de ouro de Elena Lashmanova nos 20 km da marcha atlética.

psr/age/lg/dm

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