A venda de Eder Militão para o Real Madrid vai gerar recursos para o São Paulo trazer os reforços pedidos pelo técnico Cuca. Com a negociação no valor de 50 milhões de euros (cerca de R$ 216,1 milhões), o time do Morumbi ficará com uma pequena parte da quantia que o Porto vai receber. Como o São Paulo possui 10% dos direitos econômicos do jogador, além de 3,5% por ser clube formador pelo mecanismo de solidariedade da Fifa, ficará com 6,75 milhões de euros (R$ 29,2 milhões).
A quantia representa 66% de tudo o que o São Paulo já investiu em 2019 em contratações. O clube gastou cerca de R$ 45 milhões em sete jogadores. Chegaram Tiago Volpi, Pablo, Hernanes, Biro Biro, Léo, Willian Farias e Igor Vinicius.
Militão foi vendido pelo São Paulo ao Porto por 4 milhões de euros (na época, R$ 17,7 milhões). O lateral-direito e zagueiro vem fazendo boa temporada, tem sido eleito com frequência o melhor defensor do mês no Campeonato Português e chamou a atenção de gigantes do continente. Ele é o primeiro reforço após o retorno de Zinedine Zidane.
O dinheiro chega em ótima hora para os cofres do São Paulo. A diretoria emprestou Diego Souza (sem custos) para o Botafogo para diminuir a folha salarial. Com a participação na venda de Militão, os dirigentes poderão retomar as conversas para contratar o volante Tchê Tchê, do Dínamo de Kiev, da Ucrânia, e o atacante Keno, do Pyramids, do Egito. Ambos foram pedidos por Cuca. A negociação, no entanto, é difícil.