Seminário no Rio de Janeiro promove debate entre diretores de torcidas organizadas sobre a exclusão do torcedor popular das novas arenas de futebol, qual o papel das federações no combate à violência, os direitos e deveres dos torcedores e qual a possível responsabilidade das uniformizadas na diminuição da média de público nos estádios.
Essa é a quinta edição do evento que é promovido por meio da parceria entre FERJ e Anatorg (Associação Nacional das Torcidas Organizadas), e reúne torcedores organizados de todo país. A ideia do seminário é discutir sobre o futuro das organizadas entre os diretores, para terem uma ideia alinhada nacionalmente.
O evento acontece nos dias 10 e 11 de dezembro, na sede da FERJ (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro), localizada na rua Professor Manoel de Abreu, 76, Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro. A participação é gratuita, no entanto, restrita a diretores das uniformizadas.
Anatorg
Fundada há dois anos, a Associação Nacional das Torcidas Organizadas discute as situações das torcidas organizadas em todos estados brasileiros, defendendo que as organizadas não são as causadoras dos grandes problemas de futebol, nem mesmo o motivo do esvaziamento dos estádios.
A associação ressalta que não se responsabiliza pelo fim da violência, pois isso se trata de um problema de segurança pública em todas áreas da sociedade, inclusive nas torcidas organizadas. “Segurança pública e educação são coisas raras e que afetam o nosso segmento e não somos nós que vamos erradicar tal problema nas torcidas organizadas”, diz nota de apresentação da Anatorg.
*Com colaboração de Kaique Dalapola, estagiário do R7