Ceferin presidiu a federação eslovena
Yves Herman/Reuters/03-03-20Para o faixa preta de karatê e ex-soldado na guerra de independência da Eslovênia, em 1991, Aleksander Ceferin, presidente da Uefa, comandar a entidade neste momento de pandemia, em que o futebol está paralisado, tem sido mais uma luta em sua vida.
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As incertezas pairam no ar em relação a qualquer definição de prazo de retorno. E, ao mesmo tempo que a entidade desembolsou cerca de R$ 1,5 bilhão para auxílio aos clubes neste momento, Ceferin tem como principal recurso manter o discurso otimista.
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"O coronavírus é algo terrível...mas sairemos da crise", disse nesta semana, segundo o jornal As. Ele discursou em sua terra natal, a Eslovênia, em evento comemorativo do centenário da federação de futebol local, a qual ele presidiu entre 2011 e 2016, ano em que passou a comandar a Uefa.
Mesmo não tendo nascido em um país com muita tradição aos olhos do mundo, Ceferin é um apaixonado pelo esporte. E ele acredita que essa paixão, inerente a bilhões de pessoas, não será afetada pelo vírus.
"Em todo o mundo e em todos os setores da sociedade está sendo duríssimo, mas para ilustrar o pior desta crise vem o futebol e a falta que ele faz, já que transmite positividade e leva alegria às pessoas. De nenhum modo penso que esta pandemia vai acabar com nosso esporte. E mais, levará um tempo, mas os torcedores voltarão a lotar os estádios com paixão e emoção", afirmou.
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