Diretoria do Vitória promete punir jogadores envolvidos na confusão do clássico
Divulgação/ECVA diretoria do Vitória soltou um comunicado nesta segunda-feira (19), afirmando que não foi dada nenhuma orientação para que Bruno Bispo forçasse a setima expulsão e, assim, o jogo fosse encerrado. Esta acusação foi feita pelos jogadores do Bahia após o fim da partida.
"O Esporte Clube Vitória reforça que não houve ordem ou orientação aos atletas por parte da direção para que houvessem expulsões suficientes para que a partida fosse encerrada pelo árbitro do jogo. Nos seus 119 anos de vida, o Esporte Clube Vitória sempre foi referência de esportividade, fair play e ética, e jamais fugiu à luta em qualquer competição na sua centenária e vitoriosa história", divulgou a diretoria do clube.
Os problemas no clássico aconteceram depois que Vinícius fez o gol de empate do Bahia e comemorou em frente a torcida do Vitória, com uma dança que faz normalmente. O goleiro Fernando Miguel entendeu que era uma provocação e correu para cima de Vinicius. Em seguida vieram Kanu e Denílson que agrediram o meio-campo.
Foram expulsos Kanu, Uillian Correia, Rhayner e Denílson (Vitória) e Lucas Fonseca e Vinícius (Bahia). De acordo com a regra, um jogo tem de ser finalizado caso um time tenha sete jogadores expulsos, então o clássico recomeçou. Até que Bruno Bispo forçou o segundo cartão amarelo e a partida foi encerrada.
Punição
No comunicado, a diretoria avisou que todos os jogadores envolvidos no caso serão punidos. "Os atletas envolvidos nos incidentes ocorridos no início do segundo tempo do jogo já foram notificados e serão punidos internamente pelo Esporte Clube Vitória. Os atos de violência não são justificados e não estão de acordo com os valores da instituição".