Rebaixamento vascaíno foi marcado por brigas entre torcedores
ReproduçãoAs esperanças do Vasco da Gama de não ser rebaixado para a Série B do Brasileirão parecem ter se encerrado. Nesta quinta-feira (12), Flávio Zveiter, presidente do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) negou o pedido de impugnação da partida contra o Atlético-PR do último final de semana, em Joinville (SC).
De acordo com STJD, o clube paranaense não pode ser responsabilizado pela briga generalizada entre as torcidas, que deixou três pessoas gravemente feridas. Desta forma, a goleada por 5 a 1 do Furacão será mantida e o Vasco jogará a Segundona no ano que vem.
Na última quarta-feira (11), os advogados do Vasco enviaram uma ação ao STJD, na qual responsabilizam o Atlético-PR pela ausência de policiais nas arquibancadas. O clube cruz-maltino ainda acusou o árbitro Ricardo Marques Ribeiro de ter excedido o limite de 60 minutos de paralisação da partida, previsto nas regras da CBF. Ao todo, o jogo ficou parado por 73 minutos.
Torcida do Furacão previu briga e vetou mulheres e crianças do estádio
Caso provasse a culpa do Atlético-PR e do árbitro pelos ocorridos, o Vasco poderia ganhar os pontos da partida e escapar do descenso.
O clube carioca ainda poderá fazer um pedido de reconsideração que, se aceito, será realizado pelo Pleno, sem passar por comissões disciplinares. Caso o resultado seja confirmado, encerra-se a possibilidade de o Flamengo disputar a Série B.
Na próxima sexta-feira (13), o STJD irá julgar os incidentes ocorridos entre as organizadas e poderá punir as duas equipes com 20 mandos de campo e mais uma multa de R$ 100 mil.
Reveja o confronto entre as torcidas de Vasco e Atlético-PR no último domingo (8):