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O incêndio no Ninho do Urubu, em 8 de fevereiro de 2019, fez dez vítimas fatais. Os atletas Arthur Vinicius de Barros Silva (14 anos), Athila de Souza Paixão (14), Bernardo Augusto Manzke Pisetta (14), Christian Esmerio Candido (15), Gedson Corgosinho Beltrão dos Santos (14), Jorge Eduardo Santos Pereira Dias Sacramento (15), Pablo Henrique da Silva Matos (14), Rykelmo de Souza Viana (16), Samuel Thomas de Souza Rosa (15) e Vitor Isaias Coelho da Silva (15), que dormiam nas instalações improvisadas, morreram
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Arthur Vinicius é natural de Volta Redonda e tinha 14 anos. Faria 15 no sábado, dia seguinte ao incêndio. Estava no clube por causa de uma parceria que o Fla tinha com o Volta Redonda, onde atuava. Permanecia durante a semana no CT do Flamengo e ia para sua cidade natal aos finais de semana
Reprodução/Instagram
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Bernardo Pisetta era goleiro, de 14 anos, nascido em Indaial, Santa Catarina. Havia retornado ao Rio de Janeiro no último fim de semana, após as férias em sua terra natal. Atuou em 2016 no sub-13 do Guarani, de sua região, e chegou ao Fla após passagem pelo Athletico (PR), sempre com o apoio de seu pai, Darlei Constante Pisetta
Reprodução/Instagram
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Catarinense, Bernardo conheceu e publicou foto com o goleiro Danilo, morto no acidente aéreo da Chapecoense
Reprodução / Facebook
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E com o atacante Kempes que também estava no acidente aéreo do clube catarinense
Reprodução / Facebook
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Outro catarinense, nascido em Florianópolis, era o atacante Vitor Isaías, 15 anos, que estava há seis meses no clube. Tinha como agente o ex-atacante Sávio, ídolo do Flamengo que atuou no Real Madrid nos anos 90
Reprodução/Instagram
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Vítor iniciou no futsal, pela Apaf (Associação dos Pais e Atletas de Futsal), e atuou pelo Figueirense, que também se solidarizou à família do jovem
Reprodução/FFC/Divulgação
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Samuel Thomas (à esquerda), tinha 15 anos e era lateral-direito. Ontem, o jogador iria dormir em casa, mas decidiu ficar com os amigos no CT Ninho do Urubu. Acabou entre as vítimas da tragédia
Reprodução/Instagram
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Jorge Eduardo era volante, tinha 15 anos e nasceu em Além Paraíba, Minas Gerais. Estava no Flamengo desde os 11 anos e só passou a morar no CT há cerca de dois anos
Alexandre Neto/Agência Estado
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Athila Paixão, sergipano do município de Lagarto, tinha 14 anos e também sonhava em seguir como profissional. Foi aprovado para ingressar no Flamengo após atuar na Copa Zico, quando seu estilo despertou a atenção dos profissionais do clube
Reprodução/Instagram
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O governador Belivaldo Chagas, de Sergipe, divulgou uma nota de pesar pelo falecimento do jovem
Fábio Motta/Agência Estado/08-02-19
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O goleiro Christian Esmério, 15 anos, natural do bairro de Madureira, Rio de Janeiro, vinha sendo convocado para a seleção brasileira de sua categoria. Foi a primeira vítima fatal confirmada pelas autoridades. Era um jovem dinâmico e idealista. No twitter, postava com orgulho mensagens comemorando a convocação para a seleção sub-15, na qual passou por um período de treinamentos em janeiro último
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Reprodução/Instagram
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Christian treinou junto com a seleção brasileira na Granja Comary e fez questão de registrar o encontro com o treinador Tite
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Reprodução Instagram
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Pablo Henrique da Silva Matos, 14 anos, nasceu em Oliveira, Minas Gerais e morava no CT. Chegou ao futebol também com a ajuda de seu primo, o zagueiro Werley, que defende o Vasco da Gama e, entre outros, já atuou no Atlético (MG), Grêmio e Coritiba
Reprodução/Instagram
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Gedson Santos, 14 anos, nasceu em Itararé, em São Paulo e teve passagem pelo Athletico-PR antes de acertar sua ida ao Flamengo neste ano. O jogador estava há apenas uma semana no CT Ninho do Urubu e tinha o apelido de 'Gedinho' pelo seu tamanho
Reprodução/Instagram
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Rykelmo de Souza Vianna, 16 anos, é natural de Limeira, interior de São Paulo, e começou no futebol na base da Portuguesa Santista. Antes de atuar no Flamengo, o 'Bolívia', como era conhecido pelos amigos, ostentava a camisa 10 do Americana
Reprodução/Instagram
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Vitor Isaías, de 15 anos, atuava como atacante e desde agosto jogava pelo clube rubro-negro, após deixar o Athletico Paranaense. Ele era natural de Florianópolis
Reprodução/Redes sociais
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A tragédia rompeu as barreiras da rivalidade entre os clubes e abriu as portas da solidariedade. O presidente vascaíno, Alexandre Campello, disse que o clube está dando todo o apoio à família de Pablo Henrique
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Fábio Motta/Agência Estado/08-02-19