Com nomes como Stoichkov e Penev, a seleção da Bulgária fez história em 1994 por chegar onde nunca havia chegado: a uma semifinal de Mundial. Um dos destaques era o zagueiro Trifon Ivanov, que morreu na manhã deste sábado (13), aos 50 anos, de infarto no miocárdio.
A informação foi dada pelo CSKA Sofia, clube bulgáro onde é ídolo e jogou por seis anos — parte desse tempo por empréstimo. O jogador morreu em casa, após passar mal.
Ivanov começou sua trajetória na cidade onde nasceu (e também morreu): Veliko Tarnovo, onde jogava no Etar. Depois se transferiu para o CSKA e dois anos depois para Betis, da Espanha, onde jogou de 1990 a 1993.
Seria no ano seguinte, pela Copa do Mundo dos Estados Unidos onde ele (e a seleção búlgara) chegaria a seu auge. Derrotou a Argentina ainda na fase de grupos e passaria por cima de México e Alemanha nos mata-matas. Seria eliminada apenas diante da vice-campeã Itália, por 2 a 1.
Blog: Mais que uma figurinha no álbum da Copa
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O jogador se tornou uma espécie de lenda do futebol nos anos 90, tanto pelo visual oitentista — costeletas grandes e mullet — quanto por compensar sua técnica limitada com muita garra e entrega. Sua figurinha do álbum oficial de 1994 se tornou uma das mais disputadas.
Em homenagem a ele, todo ano é disputada em São Paulo a 'Copa Trifon Ivanov', que tem lista de espera para inscrições.