Fernando Diniz ficará sem a proteção de Raí. Demitido antecipadamente. Precipitação
Rubens Chiri/São PauloSão Paulo, Brasil
A intenção da diretoria do São Paulo era desviar o foco da decadência do time.
Do atentado que o ônibus do time sofreu, antes da partida contra o Coritiba, no Morumbi.
Cerca de 30 vândalos, armados com rojões, pedras, pedaços de cano, atacaram o veículo.
14 foram presos no sábado.
Os jogadores seguem assustados, preocupados com seus trajetos até o CT da Barra Funda.
A diretoria aumentou, de maneira discreta, a segurança do time e da Comissão Técnica.
De líder absoluto do Brasileiro, com sete pontos de vantagem, o clube já é o segundo, com quatro pontos a menos que o Internacional.
Para mudar o foco, o presidente Julio Casares decidiu vazar a contratação de Rui Costa como novo executivo do clube, a partir do fim do Brasileiro.
Mas sua manobra foi desastrosa.
Trouxe tristeza para o ídolo do clube, Raí.
O executivo tinha esperança que, se o São Paulo fosse campeão, seguiria no Morumbi.
E também insegurança a Fernando Diniz.
Ele também desejava que Raí, homem que mais o bancou no clube, permanecesse trabalhando depois do Brasileiro.
A chegada de Rui Costa coloca em risco a permanência de Fernando Diniz
Atlético MineiroCom a chegada de Rui Costa, está claro que, se o São Paulo perder o Brasileiro, Fernando Diniz pode arrumar as malas.
E deverá ser demitido.
Ou seja, o foco da violência dos vândalos mudou.
Assim como o da decadência do time na tabela do Brasileiro.
Agora a hora é falar da demisão sumária e antecipada de Raí.
E do fim do mínimo de segurança que Fernando Diniz tinha.
90% dos conselheiros que garantem o poder de Casares querem outro técnico após o Brasileiro.
Rogério Ceni segue sendo o mais cobiçado.
Mas há sonhos como Gallardo, do River Plate.
Fora os defensores eternos de Diego Aguirre.
Conselheiros experientes lamentam a ação de Casares.
Consideraram pura precipitação...
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