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Promotor vai pedir abertura de inquérito sobre manipulação no futebol paulista

Partida entre Rio Preto e Barueri, válida pela Série A3, está sob investigação

Futebol|

O Barueri é um dos times envolvidos na investigação
O Barueri é um dos times envolvidos na investigação O Barueri é um dos times envolvidos na investigação

José Reinaldo Guimarães Carneiro, promotor do Ministério Público de São Paulo, vai pedir na tarde desta terça-feira (8) à polícia civil a abertura de inquérito para investigar possível manipulação de resultado envolvendo a partida entre Rio Preto e Barueri, disputada em 11 de fevereiro, pelo Campeonato Paulista da Série A3.

O pedido será feito diretamente ao delegado-geral do órgão, Youssef Chahin. Pela denúncia, dois jogadores do time da Grande São Paulo relataram que a equipe recebeu proposta financeira para perder o jogo por 4 a 0. E esse foi o resultado da partida.

Carneiro age baseado no artigo 41-C do Estatuto do Torcedor, que prevê prisão em caso de condenação para quem "solicitar ou aceitar, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem patrimonial ou não patrimonial para qualquer ato ou omissão destinado a alterar ou falsear o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado".

A pena varia entre dois a seis anos de prisão. "Existem indícios da prática de fraude no futebol, que é um crime do Estatuto do Torcedor. Precisa ser investigado, é um fato grave", disse Carneiro ao estadao.com.

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O promotor trabalhou no caso que ficou conhecido como "Máfia do Apito", em 2005. Na ocasião, 11 partidas do Campeonato Brasileiro que tiveram Edilson Pereira de Carvalho como árbitro foram anuladas e tiveram de ser disputadas novamente. Carneiro explicou que, daquela investigação, surgiu o artigo que agora servirá como base para a investigação. "Esse crime foi introduzido no Estatuto do Torcedor justamente para termos uma ferramenta melhor do que a gente tinha em 2005."

Ele disse ainda que, depois da Máfia do Apito, não recebeu mais nenhuma denúncia de suspeita de manipulação de resultados envolvendo o futebol brasileiro. "É a primeira vez (desde 2005) que eu vejo um caso que possa ser investigado."

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O promotor afirma também que até agora não foi procurado por ninguém (jogadores, representantes de clubes e de atletas) com outras denúncias que seriam passíveis de investigação.

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