Palmeirenses compareceram ao aeroporto para recepcionar os jogadores após a grande vitória fora de casa
Alex Silva/Estadão ConteúdoDepois de uma noite tensa em Montevidéu, no Uruguai, a delegação do Palmeiras desembarcou na tarde desta quinta-feira (27) em São Paulo. Fernando Prass, goleiro do Verdão, concedeu entrevista e falou sobre a possibilidade de não haver punição ao clube uruguaio.
"Vai ser uma vergonha para quem comanda futebol, né? Será um atestado que voltou a lei da selva, futebol sem lei e que tudo pode. Tomara que se tenha uma punição e uma averiguação isenta dos fatos".
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O goleiro foi um dos que tentou separar a briga, até ser atingido por jogadores do Peñarol, ficando com a boca e a língua cortada. Ele falou sobre a situação no Estádio Campeón del Siglo.
"Fui tentar protege-lo das agressões, teve gente tentando fugir e eles totalmente agressivos. Um cara invadiu e agrediu o Egídio, repórteres também agrediram".
Outro jogador que sofreu com agressões dos jogadores uruguaios foi o atacante Willian. Autor de dois gols na vitória contra o Peñarol, o camisa 29 ficou com marcas no rosto por conta da confusão com os atletas rivais.
No aeroporto, Willian falou se a histórica entrevista de Felipe Melo, que revelou que daria tapa na cara de uruguaio se tivesse necessidade, foi o motivo do início da discussão.
"Se ele (Felipe Melo) depois pediu desculpas, acredito que essa não era a intenção. Estou conhecendo ele mais agora e é um cara de personalidade forte, mas que não age por violência. O Felipe tem a característica de chegar forte, de ter muita intensidade em campo. Ele não quis ofender uruguaio, argentino, nem ninguém".