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Prass pede recurso eletrônico no futebol: 'Um dia o erro pode nos prejudicar'

Goleiro do Palmeiras comentou a equivocada expulsão do corintiano Gabriel

Futebol|

Prass: "Tem situações no futebol que é preciso mudar"
Prass: "Tem situações no futebol que é preciso mudar" Prass: "Tem situações no futebol que é preciso mudar"

A expulsão equivocada de Gabriel, do Corinthians, no clássico de quarta-feira, fez o goleiro do time rival usar como exemplo o lance para pedir mudanças no futebol. Fernando Prass, do Palmeiras, afirmou nesta quinta-feira (23) que, para evitar erros como o do árbitro Thiago Duarte Peixoto, o esporte deveria aceitar a utilização de recursos eletrônicos para auxílio às decisões da arbitragem.

"O futebol é um esporte muito fechado. A gente demora tanto para mudar as regras, assim como foi no recuo para o goleiro. Antes era permitido pegar com a mão. Tem situações no futebol que é preciso mudar, e o recurso eletrônico é uma delas. O Corinthians saiu muito prejudicado com a expulsão injusta. Aconteceu a nosso favor, mas algum dia pode ser contra", afirmou o goleiro, em entrevista coletiva na Academia de Futebol.

O lance mais polêmico do clássico, vencido por 1 a 0 pelo Corinthians, foi no primeiro tempo. O árbitro expulsou Gabriel por engano, ao considerar que o volante tinha sido o autor da falta em Keno. O equívoco, admitido pelo juiz depois do jogo, rendeu reclamações do clube alvinegro e análises do departamento de arbitragem da Federação Paulista de Futebol (FPF).

Prass disse que, além dos recursos eletrônicos, o futebol deveria adotar outra mudança com os árbitros. "A profissionalização precisa ser revista. Ele é o único amador em um ambiente totalmente profissional. Enquanto o jogador se prepara para o jogo, o árbitro está trabalhando na profissão dele, em outra coisa. E é justamente um dos que tem uma das funções das mais importantes na partida", explicou o goleiro.

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Na opinião dele, os jogadores precisam contribuir mais com as arbitragens ao evitar simulações e tentarem enganar menos em faltas. "Muitas vezes a gente simula situações. Isso faz parte da cultura do País. Por muito tempo foi valorizado o malandro, o que engana, o que não usa o sistema a seu favor vira o otário. Isso precisa mudar", afirmou.

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