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Novos jogadores são citados em denúncia de manipulação de resultados na Série B

Ao todo, 14 pessoas foram acusadas pela operação Penalidade Máxima; as penas podem chegar a seis anos de prisão

Futebol|Do R7

Ex-jogadores do Sampaio Corrêa
foram citados na denúncia
Ex-jogadores do Sampaio Corrêa foram citados na denúncia Ex-jogadores do Sampaio Corrêa foram citados na denúncia

A Justiça recebeu nesta quinta-feira (16) a denúncia apresentada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) que acusa jogadores e integrantes de um grupo criminoso de terem atuado para manipular resultados de partidas da Série B do Campeonato Brasileiro do ano passado.

Além de Romário (ex-Vila Nova), Mateusinho (ex-Sampaio Corrêa e hoje no Cuiabá), Joseph (Tombense) e Gabriel Domingos (Vila Nova), mais quatro atletas foram citados e também se tornaram réus.

Gabriel Domingos, Romário, Joseph e Mateusinho já haviam sido citados nas denúncias
Gabriel Domingos, Romário, Joseph e Mateusinho já haviam sido citados nas denúncias Gabriel Domingos, Romário, Joseph e Mateusinho já haviam sido citados nas denúncias

Os outros jogadores que estariam envolvidos no esquema são Ygor Catatau (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Sepahan, do Irã), André Luiz (ex-Sampaio Corrêa e hoje no Ituano) e Paulo Sérgio (ex-Sampaio Corrêa e hoje no Operário-PR).

Com exceção de Romário, todos os jogadores responderão pelo artigo 41-C do Estatuto do Torcedor, que fala em "solicitar ou aceitar, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem patrimonial ou não patrimonial para qualquer ato ou omissão destinado a alterar ou falsear o resultado de competição esportiva", que prevê de dois a seis anos de prisão, além de pagamento de multa.

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Já o ex-atleta do Vila Nova vai responder pelo artigo 41-D, que fala em "dar ou prometer vantagem patrimonial ou não patrimonial com o fim de alterar ou falsear o resultado de uma competição desportiva" e tem a mesma penalidade.

Segundo detalhou o MPGO, a operação Penalidade Máxima descobriu que a organização criminosa abordava os atletas com "elevados valores financeiros" — em torno de R$ 150 mil para cada atleta, com um adiantamento de R$ 10 mil — e pedia a eles que manipulassem situações de jogo.

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Cumprimento de mandado da operação Penalidade Máxima
Cumprimento de mandado da operação Penalidade Máxima Cumprimento de mandado da operação Penalidade Máxima

Entre os pedidos feitos, estavam cometer pênaltis no primeiro tempo, levar cartão amarelo ou vermelho no decorrer do jogo e estabelecer uma diferença de gols na primeira etapa.

A manipulação tinha como intenção gerar lucros expressivos para os beneficiados, que apostavam nas situações em casas on-line de apostas esportivas.

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Bruno Lopez de Moura é apontado como chefe da organização criminosa
Bruno Lopez de Moura é apontado como chefe da organização criminosa Bruno Lopez de Moura é apontado como chefe da organização criminosa

Apontado como líder do esquema, o empresário Bruno Lopez de Moura foi preso no dia 14 de fevereiro, quando a operação foi deflagrada, mas, após cinco dias detido, ele foi solto após um habeas corpus ter sido aceito.

Além de Bruno, Camila Silva da Motta, Ícaro Fernando Calixto do Santos, Luís Felipe Rodrigues de Castro, Victor Yamasaki Fernandes, Zildo Peixoto Neto e Allan Godoi dos Santos também viraram réus, sob a acusação de terem feito parte da organização criminosa — que, segundo o MP, já foi desarticulada.

As evidências apontam Luís Felipe, Victor e Zildo como os responsáveis por ter contatado e aliciado os jogadores.

Ao longo do processo, há uma série de capturas de telas de mensagens em aplicativos que corroboram as denúncias.

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