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publicado em 19/01/2012 às 13h00:

Queda de braço com Ronaldinho Gaúcho deixa Luxemburgo enfraquecido no Flamengo

Diretoria fica ao lado do astro e treinador tem permanência incerta no clube

Do R7

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O Ninho do Urubu ficou pequeno demais. Ao menos para comportar Ronaldinho Gaúcho e Vanderlei Luxemburgo. Sem se suportarem e mal se falarem, é difícil imaginar o Rubro-Negro com ambos durante a temporada. Com prestígio bem inferior ao do astro, a corda deverá arrebentar do lado do treinador.

Algo que não deixará de ser novidade. Na última passagem pelo clube do seu coração, em 1995, Luxemburgo travou igual queda de braço com Romário, que na época nutria privilégios ainda mais escancarados do que os concedidos ao atual camisa 10.

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Embora gozasse de simpatia do então presidente Kleber Leite, o treinador não conseguiu se segurar no cargo e foi demitido no meio do ano, após seis meses de difícil convívio com o Baixinho.

Praticamente 17 anos depois, a situação é ainda mais desfavorável ao comandante. Isso porque nem mesmo a diretoria tem lhe dado o suporte esperado e Vanderlei Luxemburgo viu sua liderança ser esvaziada.

Ao pedir pelo afastamento de Ronaldinho Gaúcho, após desconfiar de o astro ter levado mulher para concentração em Londrina (PR), o técnico não foi atendido. Furioso, passou a dar indiretas via imprensa.

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Primeiro, entrou em atrito com o vice de finanças, Michel Levy. Ouviu um “cala boca” da presidente Patrícia Amorim. Depois, após o fraco desempenho dos titulares no empate por 2 a 2 com o Corinthians, criticou a falta de comprometimento do time e deu a entender que esperava outra postura de Ronaldinho.

De novo não encontrou apoio em suas palavras. Para piorar, a história da indisciplina de Ronaldinho em Londrina vazou e ninguém se colocou ao lado do treinador, que está isolado e conta apenas com fieis escudeiros em sua comissão técnica.

Desta forma, é difícil imaginar que Luxemburgo se manterá à frente da equipe após o duelo de Pré-Libertadores contra o Real Potosí (BOL). Dentro do clube, há quem acredite que o comandante entregará o cargo após o jogo de ida, na próxima quarta-feira (25).

O mais provável, porém, é que cumpra o objetivo de classificar o time para a fase de grupos e saia depois do confronto de volta, no dia 1º de fevereiro. Em suas entrevistas, Luxemburgo sempre frisou que o importante é classificar o time para, depois, discutir os assuntos internos.

Ronaldinho Gaúcho, por sua vez, não perde o prestígio. Apesar das fracas atuações no segundo turno do Brasileiro e do início de ano descompromissado, vê a diretoria se esforçar ao máximo para mantê-lo. Se dentro de campo não anda encantando, ao menos fora ainda é “o cara” do Flamengo.

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