27 de Maio de 2016
Depoimento durou cerca de duas horas e será mantido em segredo pela Justiça
O menor de 17 anos que assumiu a culpa pelo disparo do rojão que matou Kevin Beltrán deixou a Vara da Infância e Juventude de Guarulhos por volta das 17h15 desta segunda-feira (25), após prestar depoimento de cerca de duas horas.
O jovem saiu do local no banco da frente do carro do advogado da Gaviões da Fiel, Ricardo Cabral, e ambos não falaram com a imprensa. Enquanto escondia o rosto com as mãos, alguns populares gritavam “vai Corinthians”. Outros mais exaltados chegaram a chamar o menor de “vagabundo” e pedir que “mostrasse a cara”.
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O assessor do Tribunal de Justiça, Alexandre Marcuso, foi o único que falou sobre o depoimento. Segundo Alexandre, o menor conversou com o promotor de Justiça e, dessa maneira, o caso continua como segredo de Justiça.
— Foi uma conversa informal com o promotor a portas fechadas, sem participação do Juiz. Assim, não temos um processo ainda. Se a promotoria entender que vale acusação, daremos seguimento ao caso. É o que posso dizer, as informações ficam em segredo de Justiça.
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O torcedor corintiano assumiu a culpa pelo disparo do rojão que matou um garoto de 14 anos na partida entre San José e Corinthians, na última quarta-feira (20) pela Libertadores, em Oruro, na Bolívia.
Doze torcedores que estavam no estádio foram presos e indiciados por homicídio. Enquanto isso, no Brasil, o jovem resolveu assumir a culpa no último domingo (24). Se for comprovado que é o autor do disparo ele cumprirá pena, que poderá ser revertida em ações sociais.
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