Montagem/ Gazeta EsportivaSe Viola soubesse o que é ficar atrás de Gilmar Fubá, não arriscaria...
Após a derrota do Flamengo na última rodada do Campeonato Brasileiro – o sexto jogo do time sem vitória no torneio -, uma história minimamente curiosa veio à tona: na véspera da partida contra o Bahia, o técnico Vanderlei Luxemburgo abandonou o treino no CT Ninho do Urubu. E tudo por causa de um “pum”.
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No momento da preleção, no último sábado (3), alguém exagerou no volume dos gases, provocando uma onda de gargalhadas intermináveis, enquanto Luxemburgo passava orientações importantes. O descontrole, no entanto, irritou profundamente o treinador, que pediu que o autor da gracinha se acusasse.
Mas, segundo o ex-jogador corintiano Gilmar Fubá, Luxemburgo deve ter mesmo é “trauma”. Em 1998, ele passou com o treinador uma experiência parecida com a dos atuais jogadores rubro-negros.
- Tínhamos um jogo importante contra o Atlético-PR em Curitiba e estávamos fazendo a preparação no CT do Coxa. Todo mundo concentrado, em silêncio, quando eu vou alongar e solto “aquela bufa” (sic). Só não contava que o Luxa estava bem atrás de mim...
Fubá se recorda dos tempos de vestiário e concentração, onde brincadeiras escatológicas, como a chamada “cumbuca”, são muito comuns.
- Um faz “pum” na cara do outro, tem gente que faz “pum” na mão e “joga na cara” do colega... É muito comum. Na hora, até dá pra ficar bravo, mas depois todo mundo cai na gargalhada. Acredito que o Vanderlei tenha algum trauma mais sério quando alguém solta seus gases perto dele.
O corintiano não foi punido, mas levou uma bronca do treinador na frente de todos os colegas. Segundo ele, Luxemburgo ficou furioso, perguntou a ele se não tinha educação e discursou sobre respeito na convivência em equipe. Fubá se lembra disso até hoje e ainda ri muito da história.
No Flamengo dos dias de hoje, o culpado realmente não apareceu, nem foi apontado pelos colegas de time. Na ocasião, Luxemburgo precisou ser acalmado pelo gerente de futebol e pelo preparador físico do clube. Alguns nomes mais experientes do elenco também tentaram acalmá-lo, explicando o motivo das gargalhadas. Pelo visto – e com o último resultado em campo – ficou claro: a raiva do treinador ainda está no ar...