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Máfia das apostas: membro da quadrilha jogou na base do Palmeiras e teve carreira no futebol

Romário Hugo do Santos, que aparece nas conversas com Bauermann, do Santos, passou pelo Verdão há mais de 10 anos

Futebol|Do R7

Romário Hugo dos Santos foi promessa no Palmeiras
Romário Hugo dos Santos foi promessa no Palmeiras Romário Hugo dos Santos foi promessa no Palmeiras

Membro da quadrilha acusada de manipular jogos do futebol brasileiro em 2022 e 2023, Romário Hugo dos Santos, o Romarinho, chegou a ter uma carreira como jogador profissional, antes de trocar a bola pelo crime. Há pouco mais de dez anos, o atleta passou pela base do Palmeiras e era apontado como uma das grandes promessas do Verdão. 

Além do Alviverde, o ex-atleta soma passagens por clubes de menor expressão, como Atibaia, Atlético Sorocaba, Passo Fundo, Guaratinguetá e Ypiranga. Em 2019, Romarinho fez sua última temporada como jogador profissional, vestindo as cores da Ponte Preta. 

Anos depois de largar o futebol, Romário Hugo dos Santos hoje é reu na Justiça e um dos investigados pelo Ministério Público de Goiás, na Operação Penalidade Máxima II. O ex-jogador foi autuado por organização criminosa (Lei nº12.850) e por "dar ou prometer vantagem patrimonial indevida com o fim de alterar o resultado" (Lei nº10.671) de jogos do Campeonato Brasileiro de 2022. 

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Romarinho, por exemplo, foi o responsável por abordar Eduardo Bauermann, do Santos, para combinar com o zagueiro o recebimento de cartões nas partidas contra Avaí e Botafogo, pelo Brasileirão do ano passado. O defensor recebeu R$ 50 mil de sinal, mas não cumpriu com o acordo e passou a ser ameaçado de morte pela quadrilha e por Romarinho. 

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O ex-jogador então costurou um acordo com Bauermann, para que o defensor restituísse a quadrilha pelo prejuízo causado por ele. O atleta do Santos pagaria 20 parcelas de R$ 50 mil, que totalizaram R$ 1 milhão aos criminosos. 

Promessa no Palmeiras

Romarinho era atacante, e passou pelo Palmeiras entre 2009 e 2013. No entanto, o ex-jogador não chegou a atuar profissionalmente na equipe, apesar da expectativa da torcida em vê-lo em campo. Na época, apesar do talento indiscutível, pesaram contra Romarinho alguns atos de indisciplina, especialmente envolvendo César Maluco, que trabalhava na base palmeirense. 

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"Da minha parte, faltou foco e maturidade. Festas também (atrapalharam). Acho que eu tinha tudo para conseguir fazer meu nome no Palmeiras, mas não vejo só os meus erros. Na minha época, havia pessoas no comando que não mereciam estar ali. E deixei isso bem claro para todos. E a verdade machuca. Esse foi um dos motivos da minha saída", disse Romarinho em entrevista à ESPN, em 2016.

"Ele (César Maluco) não fede nem cheira. Ficou tão pouco tempo lá que não significou nada. Como jogador, marcou. Mas, como dirigente, não merece nem a quarta divisão. Pelo pouco que convivi, não merecia estar lá", acrescentou.

Veja as conversas entre jogadores e criminosos envolvidos no escândalo das apostas no futebol

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