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Luta pela 49ª Copa São Paulo Júnior começa nesta terça-feira

Principal torneio de base do Brasil terá 128 clubes na edição deste ano

Futebol|Cesar Sacheto, do R7

O Batatais foi finalista em 2017, mas perdeu a decisão para o Corinthians
O Batatais foi finalista em 2017, mas perdeu a decisão para o Corinthians O Batatais foi finalista em 2017, mas perdeu a decisão para o Corinthians

A 49ª Copa São Paulo Júnior começa nesta terça-feira (2) com 128 clubes divididos em 32 grupos de quatro. A quantidade de participantes é maior em relação ao ano passado (120). Mas, diferentemente de edições anteriores, não terá equipes de outros países em 2018.

A competição reúne vários times pouco conhecidos da maioria dos torcedores, casos do Teixeira de Freitas-BA, Ricanato-TO, Real-DF e do Timon-PI. Mas é famosa por revelar vários dos principais jogadores brasileiros das últimas décadas, casos de Falcão, Toninho Cerezo, Serginho Chulapa, César Sampaio, Raí, Dener, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho, Robinho e Vágner Love, entre outros.

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O rebelde Casagrande jogou a competição pelo Corinthians, em 1980. O centroavante construiu uma parceria nos gramados — e na vida — com o meia Sócrates e se transformou em um dos grandes nomes da chamada Democracia Corintiana, entre 1982/3.
Nunca saberemos onde o ex-atacante Dener teria chegado, não fosse o trágico acidente de carro que lhe tirou a vida, aos 23 anos. Revelado pela Portuguesa, o franzino atacante impressionou no início de carreira com sua ousadia e habilidade. Um dos melhores amigos de Edinho, o filho do Rei, Dener chegou a ser comparado com o melhor jogador de todos os tempos. Após sua morte, em 1994, o próprio Pelé falou sobre o talento do jovem e da tristeza com a perda, em entrevista à Folha de São Paulo. —Várias vezes falei para o Dener se cuidar, que ele poderia ser o grande ídolo da seleção, pois futebol ele tinha [...]. Se tivesse se preparado melhor, quem sabe não seria até melhor do que o Pelé?
Vágner Love foi o principal nome do Palmeiras no torneio, em 2003. A equipe alviverde fez grande campanha, mas perdeu a final daquele ano para o Santo André, nos pênaltis. O centroavante teve ótimas atuações pela equipe principal no ano seguinte, quando foi negociado com o CSKA, de Moscou.
Rivaldo, ex-jogador de futebol, brilhou no Barcelona
Raí, ídolo são-paulino e comandante do time bicampeão da Copa Libertadores e mundial de 1992/3, defendeu o Botafogo-SP na edição de 1985 da Copa São Paulo de futebol junior. O meia-acatante também teve passagem marcante pelo Paris Saint-Germain antes de retornar ao São Paulo e encerrar a carreira, no início dos anos 2000.
Toninho Cerezo disputou a Copinha pelo Atlético Mineiro, em 1972. O volante foi titular da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1982, na Espanha. Criticado por falhas na fatídica derrota para a Itália por 3 a 2, que tirou o Brasil do Mundial, Cerezo se recuperou, teve grandes passagens por Roma, Sampdoria-ITA, São Paulo e Cruzeiro, antes de voltar ao Atlético Mineiro, onde pendurou as chuteiras.
Robinho foi outro menino da Vila a figurar na Copinha antes de "pedalar" na final do Brasileirão de 2002. O jogador disputou a edição do mesmo ano em que se consagrou no time principal do Santos. O atacante se transferiu para o Real Madrid e era nome certo na lista dos melhores do mundo, mas não teve o sucesso esperado no time espanhol. Depois, Robinho também passou pelo Manchester City, Milan e voltou ao Santos outras duas vezes, antes de atuar pelo Atlético Mineiro.
Falcão brilhou no Internacional em uma edição da Copinha no início dos anos 1970. Extremamente técnico, o meio-campista foi tricampeão brasileiro com o time colorado (1975, 1976 e 1979) e depois seguiu para o futebol italiano, onde foi batizado como o "Rei de Roma". O craque retornou ao Brasil para vestir a camisa do São Paulo.
Ronaldinho Gaúcho Esse não mudou nada! Meia foi por duas vezes eleito melhor do mundo
Serginho Chulapa iniciou a carreira nas categorias de base do São Paulo, clube pelo qual ganhou títulos e disputou a Copa do Mundo da Espanha, em 1982. Após deixar o time são-paulino, Serginho vestiu a camisa do Santos, seu clube de infância. Pela equipe santista, ele se tornou campeão paulista de 1984. O atacante também passou pelo Corinthians e pelo futebol do exterior.
7 - César Sampaio Outro jogador que cairia bem é César Sampaio. Extremamente técnico, o ex-atleta mudaria o jeito de jogar da seleção brasileira

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O rebelde Casagrande jogou a competição pelo Corinthians, em 1980. O centroavante construiu uma parceria nos gramados — e na vida — com o meia Sócrates e se transformou em um dos grandes nomes da chamada Democracia Corintiana, entre 1982/3.
Nunca saberemos onde o ex-atacante Dener teria chegado, não fosse o trágico acidente de carro que lhe tirou a vida, aos 23 anos. Revelado pela Portuguesa, o franzino atacante impressionou no início de carreira com sua ousadia e habilidade. Um dos melhores amigos de Edinho, o filho do Rei, Dener chegou a ser comparado com o melhor jogador de todos os tempos. Após sua morte, em 1994, o próprio Pelé falou sobre o talento do jovem e da tristeza com a perda, em entrevista à Folha de São Paulo. —Várias vezes falei para o Dener se cuidar, que ele poderia ser o grande ídolo da seleção, pois futebol ele tinha [...]. Se tivesse se preparado melhor, quem sabe não seria até melhor do que o Pelé?
Vágner Love foi o principal nome do Palmeiras no torneio, em 2003. A equipe alviverde fez grande campanha, mas perdeu a final daquele ano para o Santo André, nos pênaltis. O centroavante teve ótimas atuações pela equipe principal no ano seguinte, quando foi negociado com o CSKA, de Moscou.
Rivaldo, ex-jogador de futebol, brilhou no Barcelona
Raí, ídolo são-paulino e comandante do time bicampeão da Copa Libertadores e mundial de 1992/3, defendeu o Botafogo-SP na edição de 1985 da Copa São Paulo de futebol junior. O meia-acatante também teve passagem marcante pelo Paris Saint-Germain antes de retornar ao São Paulo e encerrar a carreira, no início dos anos 2000.
Toninho Cerezo disputou a Copinha pelo Atlético Mineiro, em 1972. O volante foi titular da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1982, na Espanha. Criticado por falhas na fatídica derrota para a Itália por 3 a 2, que tirou o Brasil do Mundial, Cerezo se recuperou, teve grandes passagens por Roma, Sampdoria-ITA, São Paulo e Cruzeiro, antes de voltar ao Atlético Mineiro, onde pendurou as chuteiras.
Robinho foi outro menino da Vila a figurar na Copinha antes de "pedalar" na final do Brasileirão de 2002. O jogador disputou a edição do mesmo ano em que se consagrou no time principal do Santos. O atacante se transferiu para o Real Madrid e era nome certo na lista dos melhores do mundo, mas não teve o sucesso esperado no time espanhol. Depois, Robinho também passou pelo Manchester City, Milan e voltou ao Santos outras duas vezes, antes de atuar pelo Atlético Mineiro.
Falcão brilhou no Internacional em uma edição da Copinha no início dos anos 1970. Extremamente técnico, o meio-campista foi tricampeão brasileiro com o time colorado (1975, 1976 e 1979) e depois seguiu para o futebol italiano, onde foi batizado como o "Rei de Roma". O craque retornou ao Brasil para vestir a camisa do São Paulo.
Ronaldinho Gaúcho Esse não mudou nada! Meia foi por duas vezes eleito melhor do mundo
Serginho Chulapa iniciou a carreira nas categorias de base do São Paulo, clube pelo qual ganhou títulos e disputou a Copa do Mundo da Espanha, em 1982. Após deixar o time são-paulino, Serginho vestiu a camisa do Santos, seu clube de infância. Pela equipe santista, ele se tornou campeão paulista de 1984. O atacante também passou pelo Corinthians e pelo futebol do exterior.
7 - César Sampaio Outro jogador que cairia bem é César Sampaio. Extremamente técnico, o ex-atleta mudaria o jeito de jogar da seleção brasileira

O rebelde Casagrande jogou a competição pelo Corinthians, em 1980. O centroavante construiu uma parceria nos gramados — e na vida — com o meia Sócrates e se transformou em um dos grandes nomes da chamada Democracia Corintiana, entre 1982/3.

Na primeira fase da Copinha, os campeões e os segundos colocados de cada chave garantem vaga na próxima etapa, já com jogos eliminatórios. A final do torneio, conforme a tradição, será realizada no dia 25 de janeiro, data de comemoração do aniversário da cidade de São Paulo, no estádio do Pacaembu.

O Corinthians, atual campeão e clube com o maior número de títulos da Copinha (10), está no Grupo 17, com sede em Araraquara. A equipe alvinegra faz sua estreia na quinta-feira (4), às 21h30, diante da Corumbaense-MS, na Arena da Fonte. Ferroviária e Pinheiro-MA sãos os outros dois adversários do Corinthians nessa fase inicial da disputa. 

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O São Paulo, tricampeão da Copinha (1993, 2000 e 2010), integra a Chave 10, sediada em Ribeirão Preto, ao lado de Botafogo-SP, Sergipe e Cruzeiro-DF, time com o qual inicia a corrida pelo título da competição na quarta-feira (3), às 19h15, no estádio Santa Cruz. 

"O São Paulo tem fama de ter bons jogadores na base e agora temos tudo para que dê tudo certo na Copinha e que possamos crescer no clube”, avaliou o meia Igor Gomes, que treinou com a equipe principal nesta temporada e espera ter oportunidades com o técnico Dorival Júnior. "Ele dá esperança para a gente", complementou o jogador.

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O Santos, detentor de três taças do torneio (1984, 2013 e 2014), jogará em Novo Horizonte, onde está baseado o Grupo 4, junto com Novorizontino, Aliança-CE e América-RN. A primeira partida da equipe santista será contra o time potiguar, na terça-feira, às 19h15, no estádio Dr. Ismael de Biasi.

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O Corinthians fez uma campanha irrepreensível e faturou a última edição da Copinha — o 10.º título de sua história no torneio —, após bater o surpreendente Batatais na finalíssima por 2 a 0. O time do interior havia se classificado mesmo depois de ser goleado pelo Paulista por 5 a 1 na semifinal, pois a equipe de Jundiaí havia escalado um jogador de forma irregular — o  zagueiro Heltton Matheus foi inscrito na competição com documentos falsos, ficou conhecido como "Gato da Copinha" e foi suspenso do futebol por um ano.
O time rubro-negro carioca conquistou a terceira taça de sua história, em 2016, ao bater o Corinthians na final por 4 a 3 nas cobranças de pênaltis — após empate em 2 a 2 no tempo regulamentar e na prorrogação. Dois dos principais destaques do time campeão ganharam espaço na equipe principal do Flamengo na última temporada: o atacante Felipe Vizeu (artilheiro da Copinha em 2016) e o meia Lucas Paquetá.
Em 2015, o Corinthians alcançava o seu nono título na competição ao superar o Botafogo-SP pelo placar mínimo (1 a 0) em uma final bastante disputada. A equipe de Ribeirão Preto, tradicional por montar boas equipes nas categorias de base, chegava à sua primeira decisão e não resistiu à força do time alvinegro.
O Santos chegou ao bicampeonato consecutivo ao vencer a edição de 2014 da Copa São Paulo de futebol júnior com o triunfo sobre Corinthians na final por 2 a 1. O atacante Diego Cardoso, foi o grande artilheiro da Copinha naquele ano (9 gols), marcou um dos gols da decisão e ajudou a equipe santista a levantar o terceiro troféu da competição de sua história.
O Santos foi o grande campeão de 2013 ao vencer na final o Goiás, que chegava à sua primeira decisão na Copinha, por 3 a 1. Naquele ano, um dos destaques do time santista foi o atacante Neílton, que chegou a ser apontado como o substituto de Neymar. No entanto, o atacante não vem obtendo o mesmo rendimento na carreira e já rodou por vários clubes, como Botafogo-RJ, Cruzeiro, São Paulo e Vitória-BA.
Em 2012, o Corinthians conquistava seu oitavo título da Copinha ao bater o Fluminense por 2 a 1 com dois gols do zagueiro Antônio Carlos. O defensor, que hoje defende o Palmeiras, fazia dupla com Marquinhos, titular do Paris Saint-Germain, da seleção brasileira e um dos nomes tidos como certos na lista do técnico Tite para a disputa da Copa do Mundo da Rússia neste ano.
Flamengo conquistou a Copinha em 2011
O time do São Paulo venceu a edição da Copinha, em 2010

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O Corinthians fez uma campanha irrepreensível e faturou a última edição da Copinha — o 10.º título de sua história no torneio —, após bater o surpreendente Batatais na finalíssima por 2 a 0. O time do interior havia se classificado mesmo depois de ser goleado pelo Paulista por 5 a 1 na semifinal, pois a equipe de Jundiaí havia escalado um jogador de forma irregular — o  zagueiro Heltton Matheus foi inscrito na competição com documentos falsos, ficou conhecido como "Gato da Copinha" e foi suspenso do futebol por um ano.
O time rubro-negro carioca conquistou a terceira taça de sua história, em 2016, ao bater o Corinthians na final por 4 a 3 nas cobranças de pênaltis — após empate em 2 a 2 no tempo regulamentar e na prorrogação. Dois dos principais destaques do time campeão ganharam espaço na equipe principal do Flamengo na última temporada: o atacante Felipe Vizeu (artilheiro da Copinha em 2016) e o meia Lucas Paquetá.
Em 2015, o Corinthians alcançava o seu nono título na competição ao superar o Botafogo-SP pelo placar mínimo (1 a 0) em uma final bastante disputada. A equipe de Ribeirão Preto, tradicional por montar boas equipes nas categorias de base, chegava à sua primeira decisão e não resistiu à força do time alvinegro.
O Santos chegou ao bicampeonato consecutivo ao vencer a edição de 2014 da Copa São Paulo de futebol júnior com o triunfo sobre Corinthians na final por 2 a 1. O atacante Diego Cardoso, foi o grande artilheiro da Copinha naquele ano (9 gols), marcou um dos gols da decisão e ajudou a equipe santista a levantar o terceiro troféu da competição de sua história.
O Santos foi o grande campeão de 2013 ao vencer na final o Goiás, que chegava à sua primeira decisão na Copinha, por 3 a 1. Naquele ano, um dos destaques do time santista foi o atacante Neílton, que chegou a ser apontado como o substituto de Neymar. No entanto, o atacante não vem obtendo o mesmo rendimento na carreira e já rodou por vários clubes, como Botafogo-RJ, Cruzeiro, São Paulo e Vitória-BA.
Em 2012, o Corinthians conquistava seu oitavo título da Copinha ao bater o Fluminense por 2 a 1 com dois gols do zagueiro Antônio Carlos. O defensor, que hoje defende o Palmeiras, fazia dupla com Marquinhos, titular do Paris Saint-Germain, da seleção brasileira e um dos nomes tidos como certos na lista do técnico Tite para a disputa da Copa do Mundo da Rússia neste ano.
Flamengo conquistou a Copinha em 2011
O time do São Paulo venceu a edição da Copinha, em 2010

O Corinthians fez uma campanha irrepreensível e faturou a última edição da Copinha — o 10.º título de sua história no torneio —, após bater o surpreendente Batatais na finalíssima por 2 a 0. O time do interior havia se classificado mesmo depois de ser goleado pelo Paulista por 5 a 1 na semifinal, pois a equipe de Jundiaí havia escalado um jogador de forma irregular — o  zagueiro Heltton Matheus foi inscrito na competição com documentos falsos, ficou conhecido como "Gato da Copinha" e foi suspenso do futebol por um ano.

Já o Palmeiras, único clube entre os grandes de São Paulo que não possui título — foi vice-campeão em 1970 e 2003 —, terá pela frente na estreia o Luverdense-MT, nesta terça (2), às 21h30, no estádio Joaquinzão, em Taubaté, cidade que sedia o Grupo 27. Também compõem a chave o Taubaté e o Moto Clube-MA.

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Apesar de não ter tido sucesso em edições anteriores da Copinha, as categorias de base do Palmeiras chamaram a atenção em 2017. O clube alviverde chegou a cinco finais, conquistou três títulos — Campeonato Paulista sub-11, sub-15 e Copa do Brasil sub-17 — e teve 18 jogadores convocados para a divisões de base da seleção brasileira.

“O Palmeiras está colhendo os frutos de uma profissionalização dos últimos anos. Os resultados estão aparecendo em todos os setores, e um deles é a base”, afirmou João Paulo Sampaio, coordenador das categorias de base do Palmeiras.

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