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Justiça mantém presos corintianos envolvidos em briga no Maracanã e grupo teme por segurança em Bangu

Os 27 torcedores acusados estão detidos desde outubro do ano passado

Futebol|

Briga aconteceu antes do clássico entre Flamengo e Corinthians
Briga aconteceu antes do clássico entre Flamengo e Corinthians Briga aconteceu antes do clássico entre Flamengo e Corinthians

A Justiça do Rio decidiu manter presos os 27 corintianos detidos desde outubro do ano passado acusados de tumulto nas arquibancadas do Maracanã, pouco antes da partida entre Flamengo e Corinthians. A decisão, publicada nesta sexta-feira (13), é do juiz Marcello Rubioli, do Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos.

A decisão do magistrado é amparada no testemunho de policiais militares e outras provas juntadas ao processo. Para Rubioli, as provas são suficientes para manter as prisões cautelares dos acusados, "pelo que não vislumbro nulidade ou possibilidade de revogação das prisões, as quais serão reanalisadas no momento do exercício de juízo".

A manutenção da prisão preventiva vem menos de 24 horas após a divulgação de uma carta encaminhada por quatro corintianos presos ao presidente da torcida Coringão Chopp. No manuscrito, eles pedem ajuda para serem transferidos da unidade prisional onde estão confinados por medo de briga entre facções criminosas.

"O que acontece é o seguinte: depois que os caras tomaram a cadeia, estamos vivendo no nosso limite, sem direito a água, pão e rango. Parça, a cadeia tá tensa, mais dia menos dia a cadeia vai virar e nós estamos aqui no meio do fogo cruzado, no meio de duas facções, correndo risco de vida", diz trecho de carta escrita à mão e endereçada a Lúcio Fagundes, presidente da torcida organizada Coringão Chopp. O manuscrito está assinado por quatro corintianos, conhecidos como Vinícius, "Mon", Barroso e "Pequenino".

Os corintianos estão detidos na cadeia pública José Frederico Marques, conhecida como Bangu 10, no Complexo de Gericinó. Eles estão em celas separadas dos demais presos, mas a tensão que atinge os presídios do País desde o início do mês agora se reflete também na prisão dos corintianos. Isso porque na primeira semana deste mês, pelo menos 300 presos na Penitenciária Jonas Lopes de Carvalho (Bangu 4) foram transferidos para a cadeia onde estão os corintianos. Esses presos seriam integrantes da facção Amigos dos Amigos (ADA), e foram trocados de unidade por chance de briga com uma facção rival.

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