José Maria Marin é acusado de receber altos valores em propinas
ReproduçãoPreso na manhã desta quarta-feira (27) em Zurique, na Suíça, ao lado de seis dirigentes do alto escalão do futebol mundial, o ex-presidente da CBF José Maria Marín também é acusado de ter recebido, anualmente, uma propina de R$ 2 milhões para ceder direitos da Copa do Brasil.
A reportagem do jornal Estado de São Paulo aponta o cartola como um dos beneficiados por parceiros comerciais em transações envolvendo o campeonato.
A própria Confederação Brasileira de Futebol também é citada pela reportagem e apontada como envolvida no esquema que teria rendido US$ 20 milhões em propinas relacionadas à Copa América de 2019, que será disputada no País.
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De acordo com a investigação, as propinas teriam se iniciado na década de 90 e era conduzida por "um alto funcionário da Fifa e da CBF". A reportagem do Estado divulga ainda que os valores das propinas teriam subido após Marin assumir a presidência da CBF, em 2012.
Três brasileiros estão entre os acusados
O contrato com a Nike, fornecedora de material esportivo oficial da seleção brasileira e de boa parte dos grandes clubes do País também está sob investigação. A empresa desembolsou US$ 27 milhões em uma conta na Suíça e ajudou a CBF a fechar um contrato de patrocínio.