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Jean Mota lamenta vaias no Santos e diz que propostas afetaram lado psicológico

Futebol|

Um dos principais destaques do Santos no Campeonato Paulista, o meia Jean Mota caiu de rendimento e perdeu espaço na equipe no Brasileirão. Somente nas últimas rodadas vem reconquistando a vaga de titular junto ao técnico Jorge Sampaoli. Nesta quarta-feira, em entrevista coletiva, o jogador admitiu que as propostas para deixar o clube acabaram afetando o seu rendimento dentro de campo.

"Por essas coisas que saíram de proposta e muitas coisas. Isso atrapalhou um pouco meu psicológico e com ele [Sampaoli] também. Talvez ele pense que o Jean poderia sair, chegavam as coisas. Como treinador, ele tem que pensar no Santos. Isso pode ter tido uma influência muito grande e eu perco ritmo rápido. Isso pode ter prejudicado minha forma física", disse o jogador, titular na vitória sobre o CSA, no domingo.

Antes do fim da janela de transferências, Jean Mota chegou a admitir o interesse de deixar o clube. Agora, porém, disse que a permanência na equipe santista foi a melhor opção. "Acho que tudo tem um propósito. Foi da vontade de Deus eu ficar, então tenho algo grande aqui. Como eu sempre falei, estou num grande clube. Não teria motivo para ter tristeza de estar aqui. Qualquer jogador gostaria de estar no Santos. Estou muito feliz."

"No ano passado, não tive tanta visibilidade e veio proposta de Europa e outros lugares. Quando tiver que ser, no meu tempo de ir embora, seja para onde for, a porta vai se abrir, independentemente de eu estar jogando ou não. Fico muito feliz de estar aqui, ajudando o Santos. É um clube que eu amo, estou aqui há três anos e meio", declarou.

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A queda de rendimento e a possibilidade de deixar o clube na última janela acabaram azedando a relação do jogador com a torcida. Vaiado nos últimos jogos, ele disse que a reação negativa das arquibancadas não vai afetar o seu empenho em campo.

"Não vou correr mais pelo xingamento, eu já dou meu melhor. A vaia acaba prejudicando. Você tem que estar 100% mentalmente focado para isso não influenciar. Nos equivocamos num lance e no outro não tentamos por medo. Acaba fazendo o básico, é falta de confiança muitas vezes. Se errar todo estádio vaia", reclamou.

O jogador, contudo, acredita que as vaias vão acabar, como aconteceu no ano passado. "Somos profissionais, nós sabemos que vão cobrar. Tem vezes que é para um jogador a mais, assim como eu. Se eu errasse um passe era diferente, era (vaia) do estádio inteiro. Com outro é normal. É o futebol, tenho que estar concentrado, focado. Eles estão ali para nos apoiar e estão no direito. Tenho que pensar no jogo e em tentar dar meu melhor. Posso mudar minha situação assim, como foi no começo do ano. Eu era vaiado no ano passado e as coisas começaram no início do ano. É sempre por meio do trabalho", declarou.

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