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Inter domina Bahia, mas erra nas finalizações e cede empate no final

Colorado mantém liderança, mas deixa de ser cem por cento em casa. Equipe abusa de toques improdutivos e sente falta de driblador para quebrar defesas

Futebol|Eduardo Marini, do R7

Inter espremeu o Bahia mas finalizou pouco e errou muito na conclusão das jogadas
Inter espremeu o Bahia mas finalizou pouco e errou muito na conclusão das jogadas Inter espremeu o Bahia mas finalizou pouco e errou muito na conclusão das jogadas

Internacional dois, Bahia dois, no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, pela oitava rodada do Brasileirão 2020.

Com 17 pontos, o Colorado preserva a liderança da competição, um ponto à frente do São Paulo, que venceu o Fluminense por 3 a 1, no Morumbi, em São Paulo, neste domingo (6), e três à frente do Flamengo, que derrotou o Fortaleza, por 2 a 1, no Maracanã, no sábado (5).

O eficiente lateral-esquerdo Uendel voltou à equipe do Inter depois de quase seis meses, e acabou como o melhor jogador da partida. Além do longo intervalo gerado pela pandemia de coronavírus, ele precisou superar uma fascite plantar, espécie de inflamação na sola do pé.

Mesmo com a boa notícia, o competente técnico do Inter, o argentino Eduardo Coudet, precisou se desdobrar para encontrar a melhor escalação diante de vários problemas no elenco.

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Rodrigo Lindoso e Musto estão em quarentena por testarem positivo para o coronavírus. Rodrigo Dourado apresentou problemas físicos. William Pottker e Yuri Alberto se recuperam de lesões musculares e o atacante Guerrero de uma cirurgia no joelho direito. Não bastasse, Leandro Fernández não foi escalado porque sua inscrição não foi concluída.

O Bahia veio para o Beira-Rio comandado pelo auxiliar técnico Cláudio Prates. O clube ainda não anunciou quem irá assumir a equipe no lugar de Roger Machado, demitido na quarta-feira (2) após a derrota por 5 a 3 para o Flamengo.

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Prates escalou o goleiro Matheus Claus no lugar de Anderson e o zagueiro Ernando na vaga de Lucas Fonseca. E aumentou o ferrolho no meio de campo com os volantes Ronaldo e Gregore, puxando o atacante Rossi para o banco.

O Internacional tomou a iniciativa e a autoridade desde o início do jogo. Ficou mais tempo com a bola, no domínio, mas faltou criatividade no momento de decidir a suprema maioria das jogadas na finalização.

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É um time organizado, que toca bem a bola, mas carece de rapidez e objetividade nos momentos de concluir a jogada. Além disso, sente a falta do jogador de drible, aquele que quebra a defesa adversária e eventualmente decide a partida com jogadas individuais.

O Bahia reagia com uma marcação forte e o trabalho de Rodriguinho para servir os atacantes Élber e Gilberto. E surpreendeu o Inter no melhor momento do dono da casa com um gol de Rodriguinho aos 19 minutos. Daniel recuperou a bola ainda no campo de ataque, tocou para Rodriguinho, que passou pelo meia Boschilia e fez um a zero para o time baiano.

O Colorado preservou o domínio apesar do gol – e foi premiado com o empate oito minutos depois. Aos 27, numa falha da defesa do Bahia, a exemplo do que ocorrera com o Inter, a bola desviou em um chutão do zagueiro Juninho e caiu nos pés de D'Alessandro, que deu para Thiago Galhardo fazer um cruzamento certeiro para Patrick, que cabeceou para a rede.

E assim se foi o primeiro tempo, ainda com dois gols corretamente anulados, ambos por impedimento, um para cada lado.

O Internacional voltou para a segunda etapa sem modificações. Preservou o domínio das ações em campo, com 68% de posse de bola até os 15 minutos da etapa final, mas pecava pelo exagero de toque de bola improdutivo, sem objetividade, bolinha-bolinha, e também de cruzamentos.

Espremido na defesa, o Bahia tentava respirar tentaando uma ou outra “bola vadia” no contra-ataque, com o atacante Gilberto alternando entre a correria pelo centro e o trabalho de pivô para Élber, Rodriguinho e, algumas vezes, o meia Daniel.

Mas aos 18 minutos da etapa final o destino fez justiça ao domínio do Inter. Cuesta foi empurrado na área do Bahia em um cruzamento de D’Alessandro. Pênalti que Thiago Gallhardo bateu forte, no alto, a bola trincando na trave, sem chance para o goleiro Matheus Claus.

Penalidade providencial para o Inter em um jogo com poucas tentativas de gol: oito finalizações do time gaúcho e seis do Bahia até os 30 minutos do segundo tempo.

Mesmo com o gol, o Bahia manteve a estratégia de cautela na marcação e busca da “bola vadia” salvadora no ataque. Do outro lado, o Inter investia na pressão na tentativa de marcar o terceiro e matar o jogo.

E já nos descontos, aos 50 minutos, quando tudo parecia resolvido para o Colorado, o impetuoso incorrigível Rodinei fez falta em Élber, sem bola, dentro da área. Pênalti que Clayton fez aos 51. E o Bahia não virou por pouco aos 54, numa cabeçada de Ernando que Abel Hernández salvou milagrosamente na linha do gol.

Uma punição ao Colorado pelos poucos chutes a gol e a falta de precisão nas finalizações. Um prêmio ao Bahia pela correção na aplicação da estratégia montada na partida na casa de um adversário que até o início da partida tinha cem por cento de aproveitamento em seus domínios.

O campeonato embola – e esquenta.

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