Torcida do Corinthians está liberada para o clássico
ReproduçãoA Federação Paulista de Futebol voltou atrás na tarde da última sexta-feira (6) e o clássico entre Palmeiras e Corinthians no próximo domingo não será mais com torcida única.
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A Justiça deixou a decisão nas mãos da entidade, que tomou a decisão de vetar os corintianos na última quinta-feira. O Timão ameaçou não entrar em campo caso não tivesse seus torcedores no estádio.
O presidente Paulo Nobre, do Palmeiras, deixou claro que é a favor de jogar no Allianz Parque sem corintianos, alegando questões de segurança. O Verdão teria de abrir mão de cerca de 6 mil lugares, diz Nobre. Mario Gobbi, presidente do Corinthians, atacou o palmeirense, dizendo que o Palmeiras perderia 12 mil entradas para isolar o setor de visitantes e, assim, perderia dinheiro.
Em sua última entrevista, Gobbi canta Raul, músicas infantis e detona rivais
Na última quinta-feira, a Federação Paulista havia decidido que a partida de domingo, que marca o primeiro Dérbi do reformado estádio, teria torcida única. Assim, acatava pedido de Paulo Nobre e recomendação do Ministério Público. O MP chegou a ameaçar com medidas na justiça caso a sugestão não fosse abraçada. A repercussão do anúncio foi muito negativa e gerou a reação da diretoria do Corinthians.
Logo após o pronunciamento de Mario Gobbi, o Palmeiras, em nome do presidente Paulo Nobre, divulgou nota oficial para dizer que seguirá a determinação da FPF.
"A Sociedade Esportiva Palmeiras vem a público informar que acatará qualquer decisão da Federação Paulista de Futebol a respeito da venda de ingressos para o clássico de domingo. Se a orientação for pela autorização de venda de entradas para o visitante, a SEP entregará imediatamente ao Corinthians a carga determinada pela FPF. O Palmeiras reitera o seu respeito pelo presidente Mário Gobbi e pelo Sport Club Corinthians Paulista, com os quais sempre manteve um excelente relacionamento, como comprovaram os casos Alan Kardec e Dudu. O presidente Paulo Nobre reafirma seu apreço pessoal pelo presidente Mário Gobbi e entende perfeitamente o momento de pressão vivido por seu amigo. O clube tem há dois anos a opinião de que, devido ao descontrole e à escalada de violência no futebol, a melhor solução no momento seria a de torcida única para os clássicos locais. Entretanto, independentemente de nossa posição, o Palmeiras seguirá as determinações das autoridades competentes.
Paulo Nobre
Presidente do Palmeiras"