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Recentemente eliminado nas semifinais da Copa Libertadores e ocupando apenas a nona posição no Campeonato Brasileiro, o São Paulo vive um momento que há tempos não se via no clube, e que devem ser motivo de comemoração do torcedor. Há aproximadamente um ano, o Tricolor vivia a maior crise política da sua história e o clube ia de mal a pior. Um ano depois, o São Paulo é totalmente diferente daquele visto em 2015. A seguir, mostramos as diferenças entre a gestão do ex-presidente Carlos Miguel Aidar e do atual, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco
FramePhoto/Folhapress
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Salários em dia
A questão econômica sempre foi um ponto obscuro durante a polêmica gestão Aidar, principalmente quando sua namorada, Cinira Maturana, estava envolvida. Uma das principais diferenças entre 2015 e 2016 é em relação aos salários dos jogadoresReprodução
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Se antes o ex-presidente se contradizia via imprensa e quebrava promessa com os atletas, hoje a situação é completamente diferente. Embora o vencimento dos jogadores tenha se atrasado no início deste ano, a atual diretoria jogou limpo com elenco e prometeu que quitaria a dívida. Com o bom adiantamento da cota de TV, houve o pagamento de todas as pendências com os atletas
Marcos Bezerra/Estadão Conteúdo
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Treinador respaldado
Um dos pontos fortes do São Paulo neste ano é o respaldo que o técnico Edgardo Bauza possui para colocar em prática sua filosofia de trabalho. Sem qualquer interferência superior, os frutos foram colhidos principalmente na Libertadores. Comissão técnica e diretoria, aliás, sempre trabalharam juntas, visando sempre o melhor para o clubeMARCELLO ZAMBRANA/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO
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No ano passado, porém, o cenário era totalmente diferente. O então técnico Juan Carlos Osorio revelou ter recebido uma mensagem de um dirigente após uma derrota, dizendo para ele parar de inventar. Mais tarde o próprio treinador afirmou que a mensagem foi do ex-presidente. A grande interferência foi um dos principais motivos que fizeram Osorio aceitar a proposta para dirigir a seleção mexicana
AE
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Gustavo Vieira de Oliveira
“Eu fui informado de que o futebol terá novos rumos, dos quais não me vejo parte. São valores pessoais que preservo, carrego comigo e que são mantidos”. Foi assim que Gustavo Vieira de Oliveira se despediu do São Paulo durante a gestão de Aidar. Pelo tom de seu discurso, é visível que o São Paulo estava caminhando para um futuro sombrio para o torcedorÉrico Leonan / saopaulofc.net
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Sem o ex-presidente no comando do clube, Gustavo voltou ao São Paulo. Mesmo sem dinheiro, conseguiu montar um time com atletas que honraram a camisa do Tricolor, como Maicon. Responsável por trazer o jogador por empréstimo, foi devido ao seu trabalho que o clube conseguiu contratar o zagueiro em definitivo
Érico Leonan/saopaulofc.net
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Dívidas controladas
No ano passado, principalmente no período anterior à crise política, o São Paulo pagava, mensalmente, R$ 8 milhões aos bancos, devido a dívidas antigas. No entanto, de uma maneira “estranha”, o saldo negativo do Tricolor não diminuía. Hoje, apesar de ainda existirem as dívidas, elas estão controladas pela gestão de Leco. Se antes não havia perspectiva de sanar as pendências do clube, atualmente há uma luz no fim do túnel para que o São Paulo feche as contas no azulReprodução/Facebook
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Elenco comprometido
A maioria dos problemas enfrentados pelo São Paulo no ano passado aconteciam nos bastidores do clube, mas que refletiam dentro de campo. O que se via nos jogos era uma equipe abatida, sem vontade de vencer. Hoje, no entanto, o São Paulo é um time com alma, com raçaEstadão Conteúdo
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Os jogadores estão de fato comprometidos com o clube e, em geral, colocam os interesses do clube acima dos próprios interesses. Além disso, o clima no CT da Barra Funda é completamente diferente ao que se via no ano passado. Comissão técnica, atletas e funcionários jogam todos com um único objetivo: o bem do São Paulo Futebol Clube
MAURO HORITA/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO
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Patrocínio master
Enquanto Carlos Miguel Aidar esteve na presidência do clube, não se viu um patrocínio máster na camisa do São Paulo, muito por causa dos escândalos em que a diretoria se envolvia. Menos de um ano após de assumir o clube, a gestão de Leco não só conseguiu o patrocínio máster, como também pequenos contratos que, somados, se fazem importante às finançasDivulgação/São Paulo
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Diretoria competente
Em 2015 o São Paulo passou pela maior crise política de sua história. Após a renúncia de Aidar, o clube encontrava-se esfacelado, sem qualquer credibilidade. Sem confiança, a principal missão da atual diretoria era a de reconquistar uma boa reputação. Aos poucos, mas com muito trabalho, a gestão do presidente Leco começou a reconstrução do clube e a retomar a credibilidade, transformando em realidade todos os itens citados anteriormenteFelipe Rau/Estadão Conteúdo