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Trapalhadas de Aidar já superam as pérolas de Juvenal no São Paulo

Atual mandatário, em seis meses, causou turbulência maior do que bravatas do antecessor em oito anos

16/09/2014 - 00h10 (Atualizado em 06/02/2024 - 05h34)

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Isso teria prejudicado um pré-contrato com a Puma, que não teria aceitado a interferência e não pôde ser o novo fornecedor de uniformes, fazendo o clube assinar com outra empresa

Demissões: além de Juvenal Juvêncio e Bourgeois, Aidar também demitiu Gustavo
Vieira de Oliveira, então gerente de futebol do São Paulo e braço-direito de Ataíde Gil Guerreiro

O início de tudo: Filho de Henri Aidar, também ex-presidente do São Paulo,
Carlos Miguel Aidar começou cedo sua vida como dirigente esportivo. Um dos
idealizados do Clube dos 13, no qual também presidiu, o são paulino sempre foi
ligado a nomes forte do esporte (como José Maria Marin, ex-presidente da CBF)
e, aos 37 anos de idade, em 1984, foi eleito o mais jovem presidente do tricolor
paulista

As polêmicas: sem papas na língua, Aidar chegou a presidente do São Paulo pela segunda vez cuspindo fogo e iniciando diversas polêmicas, tanto dentro como fora do clube

Aidar lamentava, e já se lembrava com saudade das comemorações regadas a algumas doses de uísque com Juvenal. No dia da vitória nas eleições, ele mesmo convidou o antecessor a um brinde com um bom destilado

Atualmente Rosenberg é o primeiro vice-presidente na atual gestão, de Mario Gobbi, atual mandatário

Um deles foi o corintiano Andrés Sanchez. Juvenal, em 2011, soltou o verbo contra o colega, então presidente do Alvinegro.

— Ele [Andrés] tem medo do São Paulo. É preciso desestabilizar para que não possamos chegar [na disputa pelo título brasileiro]. O problema do Andrés é o Mobral [Movimento Brasileiro de Alfabetização] inconcluso

Continuísmo

O próprio Juvenal Juvêncio, antes colecionador de títulos,
hoje virou uma figura caricata, símbolo do continuísmo de um clube que se vangloriava
por atitudes democratas

Mesmo assim, Aidar não parou por aí com as suas famosas polêmicas e, mesmo sem citar adversários, foi criticado quando revelou em entrevista à Rádio Bandeirantes que gostaria de contar com Kaká porque o meia é alfabetizado e tem todos os dentes na boca. Após outra repercussão negativa, o dirigente afirmou que tudo não passava de uma brincadeira

Aidar não deixou barato e,
literalmente comendo banana, respondeu dizendo que o Palmeiras se "apequena ano
após ano"

Foi o suficiente para o São Paulo
entrar na jogada e fechar com o atacante oferecendo-o cerca de R$ 300 mil

— A manifestação do presidente Paulo Nobre chega a ser patética. Demonstra, infelizmente, o atual tamanho da Sociedade Esportiva Palmeiras, que, ano após ano, se apequena com manifestações dessa natureza

Atual presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar tenta viabilizar as obras, estimadas em R$ 250 milhões

No dia 10 de setembro, com contas a pagar, além de direito de imagens e bichos atrasados, Aidar resolveu desabafar para o jornal Folha de S.Paulo e fez duras críticas a Juvenal, causando uma crise inédita na história do São Paulo

Aidar assistia de camarote a derrocada do time e começava a perceber que o estrago já havia sido feito. A sombra de Juvenal continuava presente, apesar dele ter sido demitido do cargo de diretor das categorias de base

Em 13 de outubro de 2015, Aidar renunciou ao cargo de
presidente por acusações de corrupção. Desde então, Leco assumiu como
interino e, posteriormente, foi efetivado com 138 votos a 36, além de 19
votos em branco, para encerrar o período eleitoral de Carlos Miguel Aidar

E de repente, aquele que, para o próprio Aidar, meses antes, havia sido o melhor presidente da história do clube, virou o vilão.
—Encontrei o clube muito pior do que eu imaginava

Carlos Miguel Aidar também criticou o trabalho de Juvenal como diretor das categorias de base, cargo para o qual foi designado na nova gestão. E, na tarde dessa segunda (15), pôs fim a esta aliança ao demiti-lo da função

Os conselheiros ficaram furiosos com as declarações e, segundo o presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Augusto de Barros e Silva, há até a chance de ser convocada uma reunião extraordinária para avaliar a situação. Segundo ele, o presidente expôs demais o clube, de forma perigosa

Justamente Carlos Miguel Aidar, que, no fim da última campanha, aprovou, como uma homenagem, a distribuição de uma máscara com o rosto de Juvenal. Agora, porém, a máscara caiu. E certamente não foi a do ex-presidente

Isso teria prejudicado um pré-contrato com a Puma, que não teria aceitado a interferência e não pôde ser o novo fornecedor de uniformes, fazendo o clube assinar com outra empresa

Demissões: além de Juvenal Juvêncio e Bourgeois, Aidar também demitiu Gustavo
Vieira de Oliveira, então gerente de futebol do São Paulo e braço-direito de Ataíde Gil Guerreiro

O início de tudo: Filho de Henri Aidar, também ex-presidente do São Paulo,
Carlos Miguel Aidar começou cedo sua vida como dirigente esportivo. Um dos
idealizados do Clube dos 13, no qual também presidiu, o são paulino sempre foi
ligado a nomes forte do esporte (como José Maria Marin, ex-presidente da CBF)
e, aos 37 anos de idade, em 1984, foi eleito o mais jovem presidente do tricolor
paulista

As polêmicas: sem papas na língua, Aidar chegou a presidente do São Paulo pela segunda vez cuspindo fogo e iniciando diversas polêmicas, tanto dentro como fora do clube

Aidar lamentava, e já se lembrava com saudade das comemorações regadas a algumas doses de uísque com Juvenal. No dia da vitória nas eleições, ele mesmo convidou o antecessor a um brinde com um bom destilado

Atualmente Rosenberg é o primeiro vice-presidente na atual gestão, de Mario Gobbi, atual mandatário

Um deles foi o corintiano Andrés Sanchez. Juvenal, em 2011, soltou o verbo contra o colega, então presidente do Alvinegro.

— Ele [Andrés] tem medo do São Paulo. É preciso desestabilizar para que não possamos chegar [na disputa pelo título brasileiro]. O problema do Andrés é o Mobral [Movimento Brasileiro de Alfabetização] inconcluso

Continuísmo

O próprio Juvenal Juvêncio, antes colecionador de títulos,
hoje virou uma figura caricata, símbolo do continuísmo de um clube que se vangloriava
por atitudes democratas

Mesmo assim, Aidar não parou por aí com as suas famosas polêmicas e, mesmo sem citar adversários, foi criticado quando revelou em entrevista à Rádio Bandeirantes que gostaria de contar com Kaká porque o meia é alfabetizado e tem todos os dentes na boca. Após outra repercussão negativa, o dirigente afirmou que tudo não passava de uma brincadeira

Aidar não deixou barato e,
literalmente comendo banana, respondeu dizendo que o Palmeiras se "apequena ano
após ano"

Foi o suficiente para o São Paulo
entrar na jogada e fechar com o atacante oferecendo-o cerca de R$ 300 mil

— A manifestação do presidente Paulo Nobre chega a ser patética. Demonstra, infelizmente, o atual tamanho da Sociedade Esportiva Palmeiras, que, ano após ano, se apequena com manifestações dessa natureza

Atual presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar tenta viabilizar as obras, estimadas em R$ 250 milhões

No dia 10 de setembro, com contas a pagar, além de direito de imagens e bichos atrasados, Aidar resolveu desabafar para o jornal Folha de S.Paulo e fez duras críticas a Juvenal, causando uma crise inédita na história do São Paulo

Aidar assistia de camarote a derrocada do time e começava a perceber que o estrago já havia sido feito. A sombra de Juvenal continuava presente, apesar dele ter sido demitido do cargo de diretor das categorias de base

Em 13 de outubro de 2015, Aidar renunciou ao cargo de
presidente por acusações de corrupção. Desde então, Leco assumiu como
interino e, posteriormente, foi efetivado com 138 votos a 36, além de 19
votos em branco, para encerrar o período eleitoral de Carlos Miguel Aidar

E de repente, aquele que, para o próprio Aidar, meses antes, havia sido o melhor presidente da história do clube, virou o vilão.
—Encontrei o clube muito pior do que eu imaginava

Carlos Miguel Aidar também criticou o trabalho de Juvenal como diretor das categorias de base, cargo para o qual foi designado na nova gestão. E, na tarde dessa segunda (15), pôs fim a esta aliança ao demiti-lo da função

Os conselheiros ficaram furiosos com as declarações e, segundo o presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Augusto de Barros e Silva, há até a chance de ser convocada uma reunião extraordinária para avaliar a situação. Segundo ele, o presidente expôs demais o clube, de forma perigosa

Justamente Carlos Miguel Aidar, que, no fim da última campanha, aprovou, como uma homenagem, a distribuição de uma máscara com o rosto de Juvenal. Agora, porém, a máscara caiu. E certamente não foi a do ex-presidente

Isso teria prejudicado um pré-contrato com a Puma, que não teria aceitado a interferência e não pôde ser o novo fornecedor de uniformes, fazendo o clube assinar com outra empresa

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