Em uma Copa América sem muitos brilhos individuais, a seleção da competição foi inteiramente dominada por jogadores de Chile e Argentina. Não houve espaço nem mesmo para James Rodriguez, um dos únicos destaques que não atuaram na final. Em um esquema 4-3-3, a seleção da Copa América Centenário conta com oito chilenos e apenas três argentinos. Confira, a seguir
Montagem R7
Na maioria dos campeonatos, o prêmio de melhor goleiro da competição fica com o do time campeão. Na Copa América Centenário não foi diferente. Cláudio Bravo ficou com as 'Luvas de Ouro' do torneio pelo segundo ano seguido, já que na Copa América do ano passado, em que o Chile também venceu, foi eleito o melhor goleiro
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O melhor lateral-direito da Copa América também ficou com a seleção campeã. Maurício Isla, jogador do Olympique de Marselha, foi eleito o melhor da posição no torneio
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O primeiro argentino a aparecer na lista é o zagueiro Nicolás Otamendi. Mesmo não sendo tão alto quanto os grandes defensores do futebol, Otamendi se destaca por seu bom posicionamento e ótimo tempo de bola. Não por acaso, também estava na seleção da Copa América de 2015
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Assim como Otamendi, Gary Medel é considerado um zagueiro baixo para os padrões do futebol, mas com um "agravante": enquanto o argentino tem 1.83 m, o chileno possui apenas 1.71 m. Mesmo assim, da mesma forma que o camisa 17 da Argentina, Medel está na seleção da competição pelo segundo ano consecutivo
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A lateral-esquerda também ficou com um jogador da seleção campeã. Jean Beausejour, do Colo-Colo, é o único jogador, entre os melhores do campeonato, a jogar em seu país de origem
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Devido à sua grande versatilidade, Javier Mascherano aparece constantemente nas seleções de melhores jogadores. Nesta Copa América Centenário não foi diferente. Assim como na Copa América do ano passado, o camisa número 14 está no meio de campo da seleção do torneio
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Charles Aránguiz se transferiu do Internacional para o Bayer Leverkusen no meio do ano passado. Dez dias após ser vendido, em 20 de agosto, o jogador sofreu grave lesão no calcanhar e ficou longe dos gramados até abril deste ano. Mesmo com pouco tempo após a lesão, foi convocado para a Copa América Centenário e foi um dos destaques chilenos, ficando entre os melhores jogadores do torneio
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A fase vencedora da seleção chilena se deve muito ao seu camisa 8. Arturo Vidal dá uma dinâmica diferente ao meio campo de La Roja. Não à toa, esteve presente também na seleção da Copa América do ano passado, mesmo após quase perder a competição, por problemas extra-campo
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Alexis Sánchez é um atacante que se encaixaria muito bem em qualquer time do mundo. Veloz e habilidoso, o camisa 7 desequilibra as partidas, tanto pela seleção quanto pelo Arsenal. No ano passado, cobrou o pênalti que deu o título inédito ao Chile, mas não entrou para a seleção dos melhores da competição. Neste ano, não só integra o ataque, como também ficou com a Bola de Ouro do torneio
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Eduardo Vargas é um dos raros casos em que rende melhor na seleção nacional do que eu seu clube. Já rodou por diversos clubes, mas sem o mesmo brilho que tem no Chile. Esteve entre os melhores da Copa América do ano passado e, nesta edição, repetiu a dose, ficando, também, com Chuteira de Ouro, após anotar seis gols
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O melhor jogador do mundo, logicamente, não poderia ficar de fora desta seleção. Mesmo tendo perdido o primeiro pênalti da final e, em consequência, renunciado vestir a camisa da Argentina novamente, Lionel Messi está presente no ataque, assim como na Copa América do ano passado