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Edison e Cristiana Brittes fizeram uma festa para comemorar os 18 anos da filha, Allana (centro), na boate Shed, no Batel, bairro boêmio de Curitiba (PR), no dia 27 de outubro passado. Entre os convidados VIP, estava o jogador de futebol Daniel Corrêa
Montagem/R7
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Atleta que pertencia ao São Paulo, Daniel estava emprestado ao São Bento. Por estar contundido, havia obtido dispensa do clube. Assim, pôde viajar a Curitiba e participar da festa
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Segundo relato de testemunhas em depoimentos à polícia, o crime começou a ser arquitetado por Edison depois que Daniel entrou no quarto do casal e se deitou na cama ao lado de Cristiana. O jogador enviou fotos a amigos em grupos de Whatsapp
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O jogador foi espancado por convidados de Edison para um "after party" na casa da família Brittes, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba
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Companheiros de time disseram que Daniel era tímido e o descreveram como "tranquilo e responsável"
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Allana, a aniversariante, conhecia Daniel havia algum tempo. Ele tinha sido convidado para a festa de 17 anos da jovem, em 2017
Reprodução/Instagram
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No entanto, mesmo sabendo do destino trágico do jogador, Allana postou mensagens de pesar no Instagram. Ela também conversou com a família da vítima como se não soubesse sobre o paradeiro de Daniel
Veja mais: Novas mensagens reforçam que Allana conhecia família de DanielReprodução/Instagram
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Após agredir Daniel com a ajuda dos rapazes que estavam na festa, Edison Brittes colocou o jogador no porta-malas do carro e deixou o corpo em um local ermo na área rural de São José dos Pinhais. A perícia confirmou que o atleta foi degolado e que empresário teve ajuda para retirar a vítima do veículo e arrastá-la até a mata
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Edison proporcionava um bom padrão de vida para a esposa e as filhas. O empresário disse à polícia que matou o jogador porque Daniel teria estuprado a esposa
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O casal Brittes gostava de ostentar joias, roupas, carros e motos caras
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A união do casal foi rompida após a prisão de ambos. Cristiana disse em depoimento que tentou impedir o marido de cometer o crime. Edison foi processado por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de menor e coação no curso do processo. A esposa do empresário irá responder por homicídio qualificado por motivo torpe, coação do curso de processo, fraude processual e corrupção de menor
Veja mais: Cristiana Brittes muda versão e diz que tentou impedir ataque a DanielReprodução/Instagram
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Cristiana Brittes teve um pedido de prisão domiciliar negado pela Justiça do Paraná. A defesa alegou que a mulher precisava cuidar da filha mais nova, de 11 anos, que estão sob a tutela dos avós maternos
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Flagrados também em imagens de segurança de um shopping, aguardando por testemunhas do caso para tentar combinar uma versão para o crime, os três integrantes da família Brittes estão presos. Conforme informações do Depen-PR (Departamento Penitenciário) repassadas à reportagem do R7, Cristiana e Alana estão detidas na Penitenciária Feminina, em Piraquara, na Grande Curitiba. Edison e seus cúmplices – David, Ygor e Eduardo – estão presos na Casa de Custódia de São José dos Pinhais
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David Wilian Vellero da Silva, de 18 anos, amigo de infância de Allana, é réu pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de menor e denunciação caluniosa
Divulgação
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Ygor King, de 19, responde criminalmente por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor
Divulgação
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O jovem Ygor escreveu uma carta para a irmã na qual demonstra arrependimento por ter se envolvido com a família Brittes e nas agressões contra Daniel
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Eduardo da Silva, de 19 anos, primo de Cristiana Brittes, foi detido dias depois em Foz do Iguaçu. Ele foi denunciado à Justiça por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor
Caso Daniel: Preso 4º suspeito do assassinato de jogador no PRReprodução
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Eduardo Purkote, de 18 anos, foi o sétimo suspeito preso por participação na morte de Daniel. Dias depois, acabou sendo solto
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Evellyn Brisola, de 19 anos, ficou com Daniel na boate, em Curitiba. Ela foi ouvida como testemunha, mas acabou indiciada por denunciação caluniosa, fraude processual, corrupção de menor e falso testemunho
Veja mais: Caso Daniel: Promotor inclui novo suspeito na denúncia à JustiçaReprodução
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A mãe do jogador Daniel postou um vídeo no qual clamou por justiça. Dias depois do crime, Eliana Corrêa havia recebido uma ligação de pesar do assassino, Edison Brittes
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