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Denunciados pela Justiça espanhola por crime de corrupção e fraude no último dia 18 de junho, o presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, o seu antecessor Sandro Rosell, o atacante Neymar, juntamente com seu pai e a empresa N&N Consultoria Esportiva e Empresarial, e o Santos Futebol Clube, através do seus ex-presidente Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro, terão que dar mais uma explicação sobre a polêmica negociação realizada em 2013.
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De acordo com documentos publicados pelo jornal espanhol Marca nesta segunda-feira (29), os clubes assinaram um contrato em que ambos concordariam em pagar 50% de uma hipotética multa oriunda de uma ação judicial da empresa brasileira DIS, que na época detinha 40% dos direitos do craque brasileiro e acabou recebendo um valor inferior na transaçãoReprodução/Twitter
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No dia 18 de junho, o juiz José de la Mata admitiu ouvir uma ação movida pela empresa DIS contra o Barcelona, Sandro Rosell, Josep Maria Bartomeu, Santos e seus dirigentes, Neymar, seu pai e uma de suas empresas. O motivo é um possível crime por corrupção e fraude.
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Dona de 40% do passe do jogador, a DIS alegou que estava sendo traída pelos réus por ter recebido apenas 6.8 milhões de euros da transferência, que girou em torno de 17,1 milhões de euros na época. A operação, contudo, incluindo várias outros coisas, foi superior a 86 milhões de euros, o que daria 34 milhões a empresa por direito, mas não foi isso o que aconteceu, como mostra o documento acima, publicado pelo jornal espanhol MarcaReprodução/Marca
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Na teoria, a DIS teria que reclamar seus direitos contratuais com o Santos, clube com quem tinha assinado o acordo para dividir as partes dos direitos econômicos de Neymar. A princípio, o Barcelona, que acertou a contratação do jovem atacante, não estaria envolvido no caso. Os dois clubes, no entanto, segundo informações do jornal espanhol, já imaginavam que a DIS pediria mais dinheiro na negociação e foi ai que o time catalão entrou no processo
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Sem razões aparentes, Sandro Rosell e Josep Maria Bartomeu assinaram um contrato com o Santos pelo qual cada um concordou em pagar 50% de uma hipotética reclamação da DIS, em caso de ganho de causa da empresa na Justiça no pedido de uma indenização de ressarcimento no acordo entre Neymar e o Barcelona
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O documento acima, obtido pelo jornal Marca, mostra que Barcelona e Santos assinaram a transferência de Neymar pelo valor de 17,1 milhões de euros. A parte quatro do contrato assinado entre os clubes, no entanto, mostra que os dirigentes e os intermediários do negócio estavam cientes sobre uma possível ação judicial da DIS
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De acordo com a imprensa espanhola, a empresa brasileira afirma que contratos da negociação que levou Neymar ao Barcelona foram adulterados, o que gerou uma fraude de 40 milhões de euros. Na decisão, o juiz espanhol pede que os clubes Real Madrid, Chelsea, Bayern de Munique e Manchester City reenviem as cópias das ofertas que mandaram na ocasião ao atacante Neymar e ao Santos. O magistrado entende que "não é urgente nem necessário, por enquanto, citar os envolvidos para tomar seus depoimentos, na qualidade de acusados"
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O jornal El País, da Espanha, que revelou detalhes do processo judicial envolvendo todas as partidas, garante que o juiz José de la Mata garantiu que a prática ilegal "poderia afetar o livre mercado de contratações de jogadores, prejudicando também o denunciante (DIS), que se viu privado da possibilidade de o jogador entrar no mercado conforme as regras da livre concorrência e podendo obter um lucro maior pela transferência"
Experimente grátis: todos os programas da Record na íntegra no R7 PlayAlbert Gea/Reuters
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Apesar de uma coisa não ter ligação com a outra, o desempenho de Neymar em campo teve uma queda considerável nos últimos jogos, desde que o atacante ficou sabendo que estava sendo acionado na Justiça por corrupção e fraude juntamente com seu pai e os dirigentes do Barcelona. Será que o desfecho desta história terá um final feliz para o craque?
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