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Éverton Ribeiro vive o melhor momento de sua carreira no desde que chegou ao Cruzeiro em 2013. Eleito melhor jogador do Brasileirão no ano passado, o atleta superou o mau momento vivido durante a Libertadores e vem fazendo ótimas apresentações no campeonato nacional deste ano. Na última partida diante do Santos, no domingo (17), foram duas assistências. Com apenas 25 anos, Éverton conquistou sua primeira convocação à equipe principal da seleção brasileira e mostra ao Corinthians, que o clube errou ao deixá-lo ir embora...
LUIZ COSTA/Hoje em Dia/Gazeta Press
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Desde as categorias de base, o jovem Everton se destacava no Timão. Entretanto, não atuava de meia, mas sim de lateral-esquerdo, foi nesta posição que ganhou projeção ao disputar a Copa São Paulo em 2007. Naquele mesmo ano, ele subiria ao profissional, jogando no time que seria rebaixado no Brasileirão. Entretanto, ele não comprometeria, mostrando ter valor naquele fraco time montado pelo Corinthians
MARCELO FERRELLI/Gazeta Press
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Em 2008, com o clube na Série B do Campeonato Brasileiro, Éverton Ribeiro teria algumas oportunidades, mas nada que o fizesse ser titular. Sem espaço no Timão com Mano Menezes, o jogador seria emprestado ao São Caetano em meados de julho até o início de 2011
MARCELO FERRELLI/Gazeta Press
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Seria no Azulão que Éverton passaria a ser utilizado no meio-campo e teria muito mais chance de apresentar seu talento. E foi o que fez em 2009 e em 2010, onde diversas vezes era utilizado como titular e marcaria alguns gols, além de dar assistências e mostrar muito habilidade com as bolas nos pés
Cesar Greco/Foto Arena/Gazeta Press
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De volta ao Corinthians em 2011, o ainda jovem atleta estava em seus últimos meses de contrato com o clube alvinegro, para haver um acordo, a diretoria corintiana pedia uma maior participação nos direitos econômicos, e o negócio não aconteceu. Tite, técnico na época, não se mexeu muito para manter o atleta no elenco, ainda mais que o clube estava carente naquele setor, pois contava somente com Danilo e Morais - que havia sido emprestado ao Bahia em 2010 - até então. O clube optou por Morais, deixando Éverton acertar com o Coritiba
Agência Corinthians / Daniel Augusto Jr
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Então, no dia 21 de fevereiro de 2011, o Corinthians cometeria um grande erro: deixava Éverton Ribeiro acertar com o Coritiba por R$1,5 milhão. A diretoria corintiana mostrou não ter paciência com um jogador jovem, talentoso, que ainda tinha muito para evoluir e que mostraria anos mais tarde que Mano Menezes, Tite e todos do clube Alvinegro que o clube havia perdido um craque
DANIEL AUGUSTO JR/AG.CORINTHIANS/Gazeta Press
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Ainda mesmo naquele ano, seria campeão paranaense e formaria, ao lado do meia Rafinha, do zagueiro Anderson Martins [hoje no Corinthians], entre outros atletas, um dos melhores times da história do Coxa, que seria campeão estadual invicto e que teria uma sequência histórica de 24 vitórias consecutivas. Infelizmente, não conseguiria dar o título da Copa do Brasil ao Coxa naquele ano, pois o clube perderia para o Vasco na decisão
HEULER ANDREY/DIA ESPORTIVO/Agif/Gazeta Press
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No seguinte, mais uma vez o jogador era destaque e maestro da equipe paranaense. Ele seria um dos grandes responsáveis por fazer o time ser campeão estadual novamente e por levar o Coxa a mais uma decisão, onde seria vice de novo, desta vez para o Palmeiras. Mais maduro e melhor tecnicamente e fisicamente, Éverton precisava mudar para um clube maior, onde pudesse acabar com o fantasma do "quase" e poderia se consagrar em sua carreira
MARCELLO SCHIAVON/Gazeta Press
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Éverton Ribeiro finalmente seria reconhecido por um grande clube do futebol nacional, o Cruzeiro, que o trouxe e apresentou junto a outro grande atleta, Dagoberto. A diferença é que ele seria titular, Dagol, reserva de luxo. Aos poucos, Éverton Ribeiro ganhava seu espaço, marcava gols, dava belas assistências, dribles excepcionais. Caía nas graças da torcida Celeste. O meia encantava ao lado de Ricardo Goulart, Dedé, Bruno Rodrigo, Nilton, Borges e demais atletas, culminando no título do Brasileirão em 2013 e no prêmio de melhor jogador da competição
RICARDO SAIBUN/Gazeta Press
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Em 2014, Éverton alternou bons e maus momentos no 1º semestre, quando amargurou junto aos companheiros a eliminação nas quartas de final da Libertadores. A volta após a paralisação para a Copa foi benéfica para, que retornou melhor do que estava, prova disso é a sua convocação para a seleção brasileira de Dunga, e segue rumo a mais um título nacional
CARLOS ROBERTO/Hoje em Dia/Gazeta Press