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Allano Lima, do Cruzeiro, é mais um que, infelizmente, entra para a lista de jogadores que já sofreram racismo dentro e fora dos campos. O meia-atacante foi ofendido por um cruzeirense que fez um comentário no Facebook
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Reprodução/Instagram
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O torcedor disse que Allano não está comendo banana, dando a entender que ele seria um macaco. O jogador fez um desabafo em seu Instagram sobre o caso, mas disse que não vai denunciar esse "pobre coitado"
Reprodução/Instagram
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Atualmente jogando no Zenit, da Rússia, hulk também já foi alvo de preconceitos. A torcida do time publicou um manifesto se posicionando contra a contratação de negros e homossexuais. E, para eles, Hulk é um negro, o que fez com que o brasileiro fosse alvo de ofensas
Getty Images
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No ano passado, a gremista Patrícia Moreira foi flagrada chamando Aranha, na época goleiro do Santos, de macaco, e a repercussão do caso foi enorme. A garota foi ameaçada de morte e até teve sua casa foi apedrejada
Reprodução ESPN / Record
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Aranha denunciou Patrícia depois de ser pressionada, mas a gaúcha conseguiu escapar do processo por injúria racial
Gazeta Press
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Outro jogador do Cruzeiro, Tinga, também já foi alvo de racismo. Quando o time jogou contra o Real Garcilaso, no Peru, pela Libertadores, toda vez que o meio-campista pegava a bola, a torcida peruana fazia sons de macaco, que ecoavam pelo campo até outro jogador encostar na bola
AFP
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O volante Elias, do Corinthians, foi mais uma vítima do racismo no futebol. Na goleada do Timão por 4 a 0 contra o Danubio, na última quarta (1º), o jogador alvinegro foi ofendido com gestos e palavras de um dos adversários que chegou a imitar um macaco. Depois do jogo, o atleta brasileiro preferiu não comentar o caso e não prestar queixa na polícia
Veja também: Briga entre torcedores rivais levanta possibilidade de clássicos com torcida única
Thiago Bernardes/Estadão Conteúdo
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No último mês de março, o Inter foi até o Estádio Boca de Lobo para enfrentar o Brasil de Pelotas e saiu vitorioso com dois gols. Mas de vitorioso esse jogo não teve nada. O meia-atacante Vitinho veio a público dizer que sofreu fortes agressões verbais enquanto aquecia próximo da torcida adversária
Reprodução/Instagram
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"Me chamaram de macaco, de tudo! Xingaram minha mãe... mas é normal. Isso acontece sempre e ninguém toma providência. Atiraram até uma pizza em nós" revelou o jogador indignado à Rádio Bandeirantes
Reprodução/Instagram
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Três semanas antes do jogo na Boca do Lobo, um membro da delegação colorada já havia sofrido injúria racial. O segurança Érico Araújo fez a denúncia de ter sofrido forte preconceito no estádio Aldo Dapuzzo, no Rio Grande, quando o time enfrentava o São Paulo-RS
Veja mais casos de racismo que ocorreram no futebol
Reprodução/Instagram
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Racismo é uma atitude totalmente imbecil e no futebol não é
diferente. Infelizmente, esses atos têm acontecido com frequência nos campos. Um dos mais significativos casos foi o de Daniel Alves, que comeu a banana
atirada em campo e mobilizou uma corrente mundial. Mas antes disso, vários
episódios lamentáveis de racismo já aconteceram no futebol
Reprodução/Instagram
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O ex-zagueiro Antônio Carlos já protagonizou uma cena
lamentável, quando atuava pelo Juventude, já no fim de sua carreira. Ele passou
os dedos no seu braço olhando para Jeovânio, do Grêmio, indicando a sua cor.
Mesmo negando, o jogador pegou 120 dias de suspensão pelo episódio
Gazeta Press
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Um dos casos mais marcantes de racismo no futebol é o de
Grafite. Ele foi chamado de “negro de m...” pelo zagueiro argentino Desábato.
Depois da partida entre São Paulo x Quilmes, pela Libertadores de 2005, o
zagueiro foi preso ainda em campo e ficou por dois dias detido no Brasil
Sebastião Moreira / Agência Estado
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Quando foi para a Rússia atuar pelo Anzhi, Roberto Carlos
sofreu com dois casos de racismo. No primeiro, ele recebeu bananas da torcida
do Zenit. Depois, até saiu de campo quando os torcedores do Krylya Sovetov
imitaram macacos
Epsilon/Getty Images
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Na época zagueiro do Palmeiras, Danilo chamou de macaco
outro defensor, Manoel, do Atlético-PR durante jogo da Copa do Brasil. No jogo de
volta, ficou famosa a cena de Manoel recusando o comprimento de Danilo e
deixando-o no vácuo
FotoArena
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O atacante argentino Máxi López também já fez a bobagem de proferir
um xingamento racista, quando atuava pelo Grêmio. Em partida contra o Cruzeiro
no Mineirão, ele chamou Elicarlos de ‘mono’ (macaco em espanhol)
Getty Images
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O atacante Obina sofreu com racismo no Acre, na preparação
para o jogo da Copa do Brasil entre Juventus x Atlético-MG. Durante um treino,
torcedores gritaram macaco diversas vezes. Em resposta, Obina marcou cinco gols
na vitória por 7x0 do Galo
Rede Record
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No Campeonato Paulista deste ano, Arouca sofreu com ofensas
racistas em Mogi Mirim. Mais uma vez, a vítima se deu bem e o Santos goleou o
time da casa por 5x1, com o volante marcando um dos gols
Getty Images