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Nesta semana, o Corinthians anunciou a contratação do volante Elias. A torcida reviveu a emoção da chegada de ídolos ao clube. Foram muitos, desde a fundação. Alguns vieram ainda antes da fama. E se perpetuaram como herois dos corintianos. Outros, ao contrário. Em vez de serem alçados à glória, foram considerados grandes fiascos.
Uma das primeiras foi Gilmar, que chegou nos anos 50 e se tornou o maior goleiro brasileiro da história. Já o lateral Iran, em 2007, não conseguiu ajudar o Corinthians a escapar do rebaixamento no Brasileiro.
Confira agora outros nomes que fizeram a Fiel chorar: uns de alegria, outros de tristeza.Gazeta Press
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Vindo da Portuguesa de Desportos em 1970, o lateral-direito Zé Maria se tornou o símbolo da garra corintiana. Não se incomodava em até dar o sangue pelo time em uma partida. Foi um dos jogadores que comandaram o time na conquista histórica do título paulista de 1977.
A outra foto é do atacante Clodoaldo, que em 2007 fez alguns gols, vindo do Criciúma, mas não caiu nas graças da torcida. Detalhe: três meses antes de chegar ao Corinthians, segundo conta o ex-jogador Vampeta, Clodoaldo era zagueiro. Se tornou atacante depois de um jogo em que, no desespero, o técnico o mandou subir ao ataque e ele fez dois de cabeça.Gazeta Press
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Sócrates chegou ao Corinthians em 1978. O clube já respirava aliviado, após conquistar o Paulista no ano anterior, saindo de um período de 23 anos sem títulos. Contratado pelo presidente Vicente Matheus, ele logo se tornou ídolo e um símbolo da Democracia Corintiana, movimento que mudou o futebol brasileiro.
Por outro lado, o atacante Alcindo, na foto ao lado, chegou do Japão como heroi, em 1996, e decepcionou. No continente asiático, ele virou estátua e até marca de peruca, em razão de seus cabelos ralos e compridos, ao conquistar títulos pelo Kashima Antlers. No entanto, ficou pouco tempo no Corinthians e logo se transferiu para o Fluminense.Gazeta Press
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O meia Neto veio para o Parque São Jorge em uma troca com o Palmeiras, em 1989, junto com o lateral-esquerdo Denis. Para o Alviverde foram o meia Ribamar e o lateral Dida. No fim, o Corinthians saiu em vantagem, pois Neto ganhou espaço, fez lindos gols de falta e comandou o time em sua primeira conquista do Brasileiro, em 1990.
Já o lateral-direito Marcos Tamandaré, chegou do Sport-PE com fama de bom jogador, em 2007. Mas sua passagem pelo Corinthians não confirmou esta expectativa e ele se transferiu em pouco tempo para o Rapid de Bucareste, na Romênia.Gazeta Press
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A contratação de Marcelinho Carioca pelo Corinthians foi uma nova etapa na vida do meia. Sem espaço no Flamengo, ele chegou ao clube paulista em 1994 e permaneceu por sete anos, tendo, neste período, se transferido para o Valencia antes de retornar. Virou ídolo e conquistou títulos como os do Paulista e da Copa do Brasil de 1995.
Mesmo sendo ídolo no Chile, o goleiro Johnny Herrera não inspirou confiança quando defendeu a meta corintiana em 2006. Voltou para o seu país e, após passagens pelo Everton e pelo Audax Italiano, se firmou na Universidad de Chile.Gazeta Press
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O estilo aguerrido do argentino Carlitos Tevez logo caiu nas graças da Fiel. Vindo do Boca, ele foi uma das contratações mais caras da história do Corinthians e, mesmo com uma saída conturbada, o atacante fez história, ajudando na conquista do Brasileiro de 2005.
Em um período difícil, quando disputava a Série B, o Corinthians apostou em nomes como o volante Bóvio, vindo do Catania e conhecido por sua passagem pelo Vasco. Sua passagem foi curta.Gazeta Press
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Ronaldo foi contratado como uma aposta do marketing do Corinthians, em 2008. E a estratégia deu certo: o atacante atraiu investidores. Foi um divisor de águas na história do clube. E conquistou títulos pela equipe, antes de deixar o futebol em 2011.
Na mesma época chegou o lateral e volante Escudero, que ficou conhecido por sua truculência em campo. Foram 9 amarelos recebidos em 13 jogos. Não demorou para ele retornar ao Argentino Juniors.Gazeta Press
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O peruano Guerrero nada mais é do que o jogador que fez o gol mais importante da história do clube: o do título mundial no Japão. Além disso é um atacante forte e oportunista, que tem a cara da Fiel.
Também atacante, com passagem até pela seleção brasileira, Christian foi uma das contratações mas estranhas da história do Corinthians. Ficou menos de um mês e deixou o clube, em 2007, alegando ter recebido uma proposta interessante do Inter-RS.Gazeta Press