Dia 8 de julho de 2014. Há três anos o futebol brasileiro passava pelo maior vexame de sua história ao ser eliminado da Copa do Mundo, dentro de casa, com uma vergonhosa goleada para a Alemanha: 7 a 1. Embora o resultado tenha marcado o torcedor, o trauma foi tamanho que pouca gente se lembra de como foi o Mineiraço. Sem problemas, o R7 ajuda a refrescar a memória:
Para a semifinal, o Brasil teria que enfrentar, além dos alemães, uma problema interno bastante grande: a ausência de Neymar, lesionado nas quartas de final. Sem o craque do time, os outros jogadores se uniram na causa de conquistar a classificação para o camisa 10
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Quando a bola começou a rolar, no entanto, rapidamente se viu que o time brasileiro estava perdido sem seu principal jogador. A opção de Felipão de colocar Bernard em vez de mais um volante logo se mostrou equivocada, já que o atacante não conseguia ganhar as jogadas dos zagueiros grandalhões da Alemanha. Hulk também não foi bem
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Depois de um dos únicos ataques brasileiros no primeiro tempo, a Alemanha chegou e conseguiu um escanteio pela direita. Na cobrança, ainda aos dez minutos de partida, David Luiz deixou Muller livre para abrir o placar: 1 a 0
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Se a pressão já era enorme antes de a bola rolar, com o gol sofrido o Brasil perdeu totalmente o controle, indo ao ataque apenas em chutões e dando espaço de sobra na defesa. O resultado? Aos 22 minutos, Klose fez o segundo gol alemão
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Com o gol, o camisa 11 chegou a 16 em Copas do Mundo e ultrapassou Ronaldo Fenômeno como jogador que mais marcou em Mundiais. Pior: em plena casa do ex-atacante da seleção brasileira
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A partir do segundo gol, foi uma chuva de bolas na rede brasileira em menos de seis minutos. Toni Kroos deixou dois, aos 24 e 25 minutos da primeira etapa
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Pouco depois, aos 28, Khedira aproveitou boa troca de passes na área brasileira e só empurrou para o gol: 5 a 0 Alemanha nos primeiros 45 minutos de jogo no Mineirão
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Na segunda etapa, o Brasil voltou um pouco melhor e chegou a criar boas chances de diminuir, principalmente com Paulinho, que chutou cara a cara com Neuer, mas viu o goleiro alemão levar a melhor
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Apesar das tentativas brasileiras, quem marcou mais um foram os europeus, dessa vez com Schurrle, aos 23 minutos, logo após o atacante entrar em campo
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O mesmo Schurrle foi o responsável por fechar a conta em um chutaço de fora da área que Julio Cesar deixou passar aos 33 minutos. A partir daí, os alemães visivelmente tiraram o pé em demonstração de respeito à seleção brasileira
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Para não sair zero, o Brasil marcou o gol de honra com Oscar, aos 44 minutos, quando o meia arrancou sozinho e fez boa jogada individual. Descontar, no entanto, não diminui em nada o vexame daquele 8 de julho de 2014
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Visivelmente descontrolada, a equipe brasileira sentiu falta de Neymar, mas muito mais de uma boa gestão por trás da seleção. Depois de uma séries de erros da CBF e da comissão técnica, a máscara foi cair justamente quando o time mais precisava
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Após o jogo, restou aos brasileiros as explicações sobre o Mundial. Do choro de David Luiz à suposta carta da dona Lúcia, os responsáveis pela vergonha tentaram de tudo para justificar o Mineiraço