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Bola fora. Quem são os dirigentes mais falastrões do futebol brasileiro?

Semana ficou marcada pela declaração do presidente do São Paulo sobre o “alfabetizado” Kaká

Futebol|Do R7

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Nem bem assumiu a presidência do São Paulo e Carlos Miguel Aidar já proferiu algumas frases polêmicas e controversas. Primeiro, ao falar sobre o novo estádio do Corinthians. — O Itaquerão não vai ter show, aquilo lá é outro mundo, outro país, não dá para chegar lá. Não vai funcionar. Acho muito pouco provável que os empresários de shows vão [optar] por uma distância tão grande como essa quando se tem o Parque Antártica [Allianz Parque] no centro da cidade”, disse, ainda quando era candidato à presidência
Agora, em sua primeira semana no comando do Tricolor, Aidar deu outra declaração bastante irônica e questionável, se apoiando na fama do São Paulo ser um clube da elite.  — Gostaria muito de ter Kaká de volta. Tem a cara do São Paulo, alfabetizado, tem todos os dentes na boca
O dirigente, no entanto, não é o único no futebol brasileiro que assume a paixão pelo time e deixa de lado a cordialidade entre os diretores dos clube. Veja alguns outros:
O antecessor de Aidar na presidência do São Paulo, Juvenal Juvêncio, colecionou declarações discutíveis. O arquirrival Corinthians também foi o alvo mais comum. — Qual vai ser o estádio de São Paulo para a Copa do Mundo? Se fizer o estádio em Itaquera, como faz para chegar lá? A [chanceler alemã] Angela Merkel vai ter de sair de lá em um carro de bombeiro
Superintendente de futebol do Corinthians, o deputado federal Andrés Sanchez disparou contra as insinuações de favorecimento ao Corinthians no Brasileirão. Para o dirigente, não faz o menor sentido dizer que o Timão tem sido ajudado, até pela relação conturbada que ele tem com o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero. Andrés, que participou na manhã desta terça-feira (18) de um debate sobre o Profut (MP que abrange várias imposições a clubes do futebol brasileiro), foi irônico Timão coleciona erros de arbitragem a favor na história recente Enquete: Erros de arbitragem mancham o campeonato?
Alexandre Kalil, presidente do Atlético-MG, certa vez falou de maneira irritada sobre a pressão da torcida do Galo aos possíveis jogadores festeiros. — Quem paga o salário do jogador é a torcida. Se quiserem virar a mesa, chamar a polícia, fazer o que for... E se eles tomarem um cacete na madrugada também não vai fazer mal nenhum
Como todo dirigente falastrão, Kalil costuma atacar sistematicamente o arquirrival, no caso o Cruzeiro. — O Cruzeiro representa para mim o meu objetivo, que é destruí-lo. Então, se eu puder destruir o Cruzeiro, se estiver ao meu alcance, eu vou poder morrer completamente feliz por fazer o América-MG voltar a ser o segundo time de Minas Gerais
Do outro lado o contra-ataque é quase sempre imediato. Zezé Perrella, hoje senador da república, quando presidente do Cruzeiro, era bastante irônico nos ataques ao seu principal adversário. Certa vez, ironizou as comemorações dos rivais nas derrotas de sua equipe. — [A torcida do Atlético-MG] É a torcida camaleão ou arco-íris. Torce pelo amarelo e preto do Borussia, torce pelo vermelho e branco do Estudiantes, porque não tem título para comemorar, então comemoram com o dos outros
Perrella também era ácido em seus ataques à arbitragem. — Claro que está [armado]. O Fluminense que se cuide. Eu tenho certeza que o Andrés Sanchez não comprou o árbitro, mas alguém comprou. O desabafo foi um protesto contra a arbitragem de Sandro Meira Ricci, bastante criticado após a derrota do Cruzeiro para o Corinthians, por 1 a 0, pelo Campeonato Brasileiro de 2010
A arbitragem tirou do sério até mesmo o sempre ponderado Luiz Gonzaga Belluzzo, presidente do Palmeiras no biênio 2009/2010. — Eu que o encontre na rua, porque não tenho medo de ninguém. Tenho 67 anos e, se o encontrar na rua, dou uns tapas nesse vagabundo. É um safado, vigarista e crápula. O alvo da fúria de Belluzzo foi o ex-juiz Carlos Eugênio Simon, após uma derrota do Palmeiras para o Fluminense em 2009
Como dirigente do Palmeiras, Salvador Hugo Palaia já chegou a fazer uma autoentrevista que pegou todos os jornalistas de surpresa. O acontecimento bizarro foi em 2006 e Palaia era diretor de futebol. Eis uma de suas pérolas na fatídica tarde na Academia de Futebol: — Certamente, vocês [jornalistas] perguntariam se o Marcelo Vilar fica. Ele permanece, sem dúvida nenhuma. Não falei com ele após o jogo [derrota para o Corinthians], mas estive no vestiário antes e o ambiente estava tranqüilo. Não gostei do resultado, mas o jogo foi mais ou menos normal
— A minha paixão antiga é o René [Simões]. Esse namoro existe desde 2004, quando foi treinar as meninas e conseguiu fazê-las, com apenas dois neurônios, vice-campeãs. A frase acima é de Roberto Horcades, presidente do Fluminense em 2008, sobre o técnico René Simões, ex-técnico da seleção feminina de futebol
Eurico Miranda, ainda em atividade nos bastidores do Vasco da Gama, também foi um presidente verborrágico. Talvez o principal deles. Disse certa vez, após uma vitória no clássico carioca: — Não sei se tenho maior prazer numa relação sexual ou quando ganhamos do Flamengo

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Nem bem assumiu a presidência do São Paulo e Carlos Miguel Aidar já proferiu algumas frases polêmicas e controversas. Primeiro, ao falar sobre o novo estádio do Corinthians. — O Itaquerão não vai ter show, aquilo lá é outro mundo, outro país, não dá para chegar lá. Não vai funcionar. Acho muito pouco provável que os empresários de shows vão [optar] por uma distância tão grande como essa quando se tem o Parque Antártica [Allianz Parque] no centro da cidade”, disse, ainda quando era candidato à presidência
Agora, em sua primeira semana no comando do Tricolor, Aidar deu outra declaração bastante irônica e questionável, se apoiando na fama do São Paulo ser um clube da elite.  — Gostaria muito de ter Kaká de volta. Tem a cara do São Paulo, alfabetizado, tem todos os dentes na boca
O dirigente, no entanto, não é o único no futebol brasileiro que assume a paixão pelo time e deixa de lado a cordialidade entre os diretores dos clube. Veja alguns outros:
O antecessor de Aidar na presidência do São Paulo, Juvenal Juvêncio, colecionou declarações discutíveis. O arquirrival Corinthians também foi o alvo mais comum. — Qual vai ser o estádio de São Paulo para a Copa do Mundo? Se fizer o estádio em Itaquera, como faz para chegar lá? A [chanceler alemã] Angela Merkel vai ter de sair de lá em um carro de bombeiro
Superintendente de futebol do Corinthians, o deputado federal Andrés Sanchez disparou contra as insinuações de favorecimento ao Corinthians no Brasileirão. Para o dirigente, não faz o menor sentido dizer que o Timão tem sido ajudado, até pela relação conturbada que ele tem com o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero. Andrés, que participou na manhã desta terça-feira (18) de um debate sobre o Profut (MP que abrange várias imposições a clubes do futebol brasileiro), foi irônico Timão coleciona erros de arbitragem a favor na história recente Enquete: Erros de arbitragem mancham o campeonato?
Alexandre Kalil, presidente do Atlético-MG, certa vez falou de maneira irritada sobre a pressão da torcida do Galo aos possíveis jogadores festeiros. — Quem paga o salário do jogador é a torcida. Se quiserem virar a mesa, chamar a polícia, fazer o que for... E se eles tomarem um cacete na madrugada também não vai fazer mal nenhum
Como todo dirigente falastrão, Kalil costuma atacar sistematicamente o arquirrival, no caso o Cruzeiro. — O Cruzeiro representa para mim o meu objetivo, que é destruí-lo. Então, se eu puder destruir o Cruzeiro, se estiver ao meu alcance, eu vou poder morrer completamente feliz por fazer o América-MG voltar a ser o segundo time de Minas Gerais
Do outro lado o contra-ataque é quase sempre imediato. Zezé Perrella, hoje senador da república, quando presidente do Cruzeiro, era bastante irônico nos ataques ao seu principal adversário. Certa vez, ironizou as comemorações dos rivais nas derrotas de sua equipe. — [A torcida do Atlético-MG] É a torcida camaleão ou arco-íris. Torce pelo amarelo e preto do Borussia, torce pelo vermelho e branco do Estudiantes, porque não tem título para comemorar, então comemoram com o dos outros
Perrella também era ácido em seus ataques à arbitragem. — Claro que está [armado]. O Fluminense que se cuide. Eu tenho certeza que o Andrés Sanchez não comprou o árbitro, mas alguém comprou. O desabafo foi um protesto contra a arbitragem de Sandro Meira Ricci, bastante criticado após a derrota do Cruzeiro para o Corinthians, por 1 a 0, pelo Campeonato Brasileiro de 2010
A arbitragem tirou do sério até mesmo o sempre ponderado Luiz Gonzaga Belluzzo, presidente do Palmeiras no biênio 2009/2010. — Eu que o encontre na rua, porque não tenho medo de ninguém. Tenho 67 anos e, se o encontrar na rua, dou uns tapas nesse vagabundo. É um safado, vigarista e crápula. O alvo da fúria de Belluzzo foi o ex-juiz Carlos Eugênio Simon, após uma derrota do Palmeiras para o Fluminense em 2009
Como dirigente do Palmeiras, Salvador Hugo Palaia já chegou a fazer uma autoentrevista que pegou todos os jornalistas de surpresa. O acontecimento bizarro foi em 2006 e Palaia era diretor de futebol. Eis uma de suas pérolas na fatídica tarde na Academia de Futebol: — Certamente, vocês [jornalistas] perguntariam se o Marcelo Vilar fica. Ele permanece, sem dúvida nenhuma. Não falei com ele após o jogo [derrota para o Corinthians], mas estive no vestiário antes e o ambiente estava tranqüilo. Não gostei do resultado, mas o jogo foi mais ou menos normal
— A minha paixão antiga é o René [Simões]. Esse namoro existe desde 2004, quando foi treinar as meninas e conseguiu fazê-las, com apenas dois neurônios, vice-campeãs. A frase acima é de Roberto Horcades, presidente do Fluminense em 2008, sobre o técnico René Simões, ex-técnico da seleção feminina de futebol
Eurico Miranda, ainda em atividade nos bastidores do Vasco da Gama, também foi um presidente verborrágico. Talvez o principal deles. Disse certa vez, após uma vitória no clássico carioca: — Não sei se tenho maior prazer numa relação sexual ou quando ganhamos do Flamengo

Nem bem assumiu a presidência do São Paulo e Carlos Miguel Aidar já proferiu algumas frases polêmicas e controversas. Primeiro, ao falar sobre o novo estádio do Corinthians. — O Itaquerão não vai ter show, aquilo lá é outro mundo, outro país, não dá para chegar lá. Não vai funcionar. Acho muito pouco provável que os empresários de shows vão [optar] por uma distância tão grande como essa quando se tem o Parque Antártica [Allianz Parque] no centro da cidade”, disse, ainda quando era candidato à presidência

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