No início da semana, o príncipe
Ali Bin Al Hussein (foto) era praticamente carta fora do baralho no páreo para ser
eleito presidente da Fifa. Até então, Sepp Blatter, o atual mandatário, seria tranquilamente
reeleito. Contudo, depois do terremoto de corrupção que abalou a entidade, o
jogo virou e Hussein chega forte na disputa desta sexta-feira (29). A seguir, entenda
em sete tópicos por que a alternância de poder no comando da Fifa seria positiva para o futebol
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Príncipe abastado
“Ele pode fazer coisas boas e não
precisa de dinheiro”. A certeza é de Michel Platini, presidente da Uefa, que anunciou
apoio ao jordaniano. De fato, o dirigente francês tem razão no que diz respeito
ao dinheiro. Al Hussein é herdeiro de uma fortuna incalculável
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Adversário manchado
Seu adversário, Joseph Blatter, é
presidente da Fifa desde 1998 e encontra-se envolvido, embora ainda não
oficialmente, no escândalo de corrupção que manchou o principal órgão do
futebol mundial.
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Se em 17 anos...
Em seu discurso na abertura do Congresso da Fifa, nesta quinta-feira (29), Blatter disse que “não pode vigiar todos o tempo todo”, se eximindo da culpa pelo escândalo na entidade. Se em 17 anos ele não viu o que acontecia embaixo do seu nariz, não será agora
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Reforma
Em sua
campanha, Ali Bin Al Hussein prometeu reformar a entidade máxima da bola em dez
anos
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Transparência
Foi um dos
primeiros membros do Comitê Executivo da Fifa que pediu a publicação completa
do Relatório Garcia, sobre as eleições polêmicas e acusações de subornos que
levaram à escolha de Rússia e Qatar como sedes das Copas de 2018 e 2022
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Em prol das mulheres
Em 2012, Al Hussein criou o Projeto de Desenvolvimento do Futebol Asiático (AFDP), com o objetivo de desenvolver o esporte entre os jovens, especialmente as mulheres. O AFDP apoiou, com sucesso, a campanha para acabar com a regra que proibia mulheres muçulmanas de jogar com o rosto coberto
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Idade
A
jovialidade de Al Hussein também pode ser considerada. O príncipe da Jordânia
tem 39 anos. O suíço Sepp Blatter é 40 anos mais velho