Tradicionalmente conservadora, a Fifa até ameaçou, mas desistiu de promover duas novidades de impacto no futebol: o uso de vídeos para auxiliar os árbitros e a autorização para que uma quarta substituição fosse feita durante as partidas. A informação é do jornal “O Estado de São Paulo”.
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De acordo com a publicação, os dirigentes decidiram, em reunião realizada neste sábado (28), apenas solicitar mais informações e estudos sobre as mudanças. Uma decisão mais drástica demoraria, no mínimo, mais 12 meses.
Durante a última Copa, o próprio presidente da Fifa, Joseph Blatter, chegou a falar na possibilidade de os técnicos pedirem revisão de decisões do árbitro baseados em um replay que ficaria sob responsabilidade de um outro juiz à beira do campo.
O secretário-geral da entidade, Jerome Valcke, porém, mostra-se reticente à ideia. "Ainda não há clareza sobre o que seria aprovado nessa que seria a maior decisão da história moderna do futebol", justificou.
A ideia de se permitir mais uma substituição nos jogos também ganhou forçou no Mundial do Brasil, dado o alto número de jogos que foram para a prorrogação, estafando fisicamente os times. Mas a International Football Association Board, entidade que regula as regras do futebol, resolveu deixar pra lá: "Em 40 anos passamos de uma para substituições e, por enquanto, isso é adequado".