Osório comandou o São Paulo de maio a outubro do ano passado
Getty ImagesA semifinal da Copa Libertadores de 2016 colocará São Paulo e Atlético Nacional (COL) frente a frente medindo forças por uma vaga na final do torneio continental. A semelhança entre os dois clubes, além de terem se enfrentado em dois mata-matas nos últimos três anos, está em uma pessoa: o atual treinador da seleção mexicana, Juan Carlos Osorio.
O técnico colombiano foi o último comandante da equipe Verdolaga antes de Reinaldo Rueda assumir o cargo. No Tricolor, teve uma curta passagem antes de assumir o México, saindo por divergências com a diretoria da época. E o tempo que ficou em seu país natal, além dos seis títulos conquistados em três anos, pesaram na hora de escolher um time para torcer no duelo. O treinador agradeceu ao São Paulo pela oportunidade de trabalhar no clube, mas afirmou que sua torcida será ara o clube que comandou entre 2012 e 2015"
O fato de ter muito mais identificação com a equipe de Medelín também ajuda a explicar o fato de que, hoje, o Nacional ainda "bebe da fonte" deixada por Osorio, enquanto o São Paulo é um time com nenhum resquício do colombiano.
Rueda chegou e preferiu dar continuidade ao que vinha dando certo. Mesma formação base, mesmo estilo de jogos, que privilegia os ataques pelos lados e em bloco, e sequência no trabalho. Doriva, quando assumiu o Tricolor, preferiu ignorar todo o possível legado de seu antecessor e, por ter uma visão de futebol completamente diferente, optou por outro caminho. Bauza, desde o começo do ano, começou um trabalho do zero e também tem um estilo oposto ao "Profe", como era chamado no São Paulo. Bauza presa pela organização defensiva e o equilíbrio, enquanto Osorio é adepto da ofensividade e improviso.
Nesta quarta-feira (6), São Paulo e Atlético Nacional ficarão frente a frente, mirando uma vaga na final da Libertadores deste ano. Resta saber se qual ex-time de Osorio se sairá melhor: o que não possui nenhum legado do trienador ou o que mantém a sua filosofia de trabalho.
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