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Ex-presidente do Fla se defende de denúncia do MP: 'injustiça'

Eduardo Bandeira de Mello foi acusado de negligência, entre outras coisas, no incêndio que matou dez garotos no início de 2019

Futebol|Do R7

Eduardo Bandeira de Mello não era mais presidente quando aconteceu a tragédia
Eduardo Bandeira de Mello não era mais presidente quando aconteceu a tragédia Eduardo Bandeira de Mello não era mais presidente quando aconteceu a tragédia

Um dia após denúncia elaborada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro contra 11 ex-dirigentes e funcionários do Flamengo pelo incêndio no alojamento das categorias de base do clube, no CT Ninho do Urubu, o ex-presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello, decidiu se defender.

Através de um pronunciamento, o antigo dirigente alega que todas as apelações realizadas pela defesa dele durante a investigação foram rechaçadas e caracterizou a denúncia uma "profunda injustiça" e "absurda".

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Bandeira de Mello garantiu ainda que o MP conhecia as instalações das categorias de base do Flamengo, as quais considera "as melhores existentes no Brasil". Segundo ele, a "investigação simplesmente se preocupou em encontrar um 'culpado' pré determinado, de maneira conveniente para alguns."

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O ex-presidente garantiu ainda que será inocentado: "Tenho certeza de que em juízo minha defesa demonstrará essa profunda injustiça e o Poder Judiciário afastará definitivamente essa imputação absurda."

Confira na íntegra a nota emitida por Eduardo Bandeira de Mello:

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"É com profunda decepção e perplexidade que tomo conhecimento da denúncia do MP me atribuindo responsabilidade pela lamentável tragédia e pelas mortes das crianças no Ninho do Urubu, fatos ocorridos quando já não era mais presidente do clube.

Ao longo do nosso mandato, as condições de habitabilidade e de trabalho dos nossos atletas da base foram melhoradas - condições estas que o próprio MP conhecia, acompanhava e concordava - deixando ao fim de dezembro de 2018 os meninos já ocupando as novas e definitivas instalações, as melhores existentes no Brasil.

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Sabe-se lá a razão, mas a verdade é que a investigação ignorou todas as petições de minha defesa, solicitando produção de provas, bem como também ignorou tudo o quanto fora descoberto pela imprensa, numa linha que poderia ajudar a se chegar à verdade dos fatos.

Ao que tudo indica, a investigação simplesmente se preocupou em encontrar um 'culpado' pré determinado, de maneira conveniente para alguns".

Tenho certeza de que em juízo minha defesa demonstrará essa profunda injustiça e o Poder Judiciário afastará definitivamente essa imputação absurda.

Reitero minha total confiança nas instituições do nosso país e reforço que nesse processo nada é mais importante do que a tentativa de minimizar a dor das famílias que foram destroçadas por essa tragédia e, mais uma vez, apresento minha incondicional solidariedade."

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